Casos de microcefalia eram mais recorrentes antes da epidemia de zika

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou, em dois estudos, antes da “era zika” havia maiscasos de microcefalia do que era notificado. Ou seja, para o órgão, os dados do Ministério da Saúde podem estar errados.

Já os dados fornecidos pelo Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sisnac) mostram que o número de microcefalia no país até o ano de 2014 era de 0,5 para cada 10 mil crianças, o que pode não corresponder com a realidade. Caso seja confirmado, as taxas apontam, portanto, que até 2014 nasciam apenas 150 crianças com microcefalia, aproximadamente.

Nos Estados Unidos o registro de microcefalia sempre foi entre 2 e 12 casos a cada 10 mil nascimentos. Lá nascem aproximadamente 4 milhões de crianças por ano. Ou seja, seriam de 800 a 4,8 mil casos por ano. Se formos levar em conta a mesma proporção no Brasil, onde nascem 3 milhões de crianças por ano, o número chegaria a aproximadamente 600 a 3,6 mil casos por ano na era pré-zika.

Detalhes

Uma das pesquisas foi feito pelo Círculo do Coração de Pernambuco e liderada por cientistas da Universidade Federal do Ceará.

O estudo analisou os nascimentos entre os anos de 2012 e 2015 e foram consultadas mais de 16,2 mil fichas. Delas, concluiu-se que 8% das crianças tinham a cabeça menor do que 32 cm.

Redação Brasil News

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