Olimpíadas: Bach defende cautela em relação à Rússia

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, falou, neste domingo (31), sobre a situação da delegação russa, afetada por casos de doping. Em entrevista coletiva, ele admitiu ainda haver algumas indefinições, mas negou haver mancha nesta edição dos Jogos.

“Isso se deve a razões bastante óbvias. O COI não é responsável pela linha do tempo seguida pela Wada nem pelo credenciamento dos laboratórios. Por isso, o COI não pode ser responsabilizado por alguns atletas ainda não terem a presença confirmada. Estamos a poucos dias do início das competições, e tudo será resolvido”, disse Thomas Bach.

Até o momento, estão fora do Rio 2016 toda a equipe de atletismo da Rússia, os atletas da natação, do remo, da canoagem e do levantamento de peso do país.

Vale lembrar que ainda não é definitiva a saída dos atletas russos da competição. Uma série de etapas está acontecendo para resolver a situação.

Etapas 

O primeiro passo foi uma filtragem das federações internacionais, e a segunda, foi excluir quem já violou as regras antidoping antes. A última, que está em processo, é a definição final com base baseada em um conselho com pareceres e especialistas indicados pela Corte Arbitral do Esporte (CAS).

“Não acho que no final isso representará dano aos Jogos porque as pessoas percebem que tivemos de tomar decisões agora. Imaginem se não tivéssemos tomado decisões agora, imaginem o problema que seria termos de decidir depois. Acredito que as pessoas entendem que fazemos o melhor possível para responder a essa situação e proteger todos os atletas limpos do mundo”, destacou o presidente do COI.

Na avaliação de Bach será necessário mais tempo para analisar o que acontece na Rússia, onde o uso de substâncias proibidas foi alimentado pelo governo, depois dos Jogos do Rio.

“Temos de conseguir soluções rápidas para antes da Olimpíada. E aí, depois dos Jogos, haverá mais tempo para analisar e resolver toda a situação. Aconselho a todos e principalmente a nós mesmos a analisar essa situação com um pouco de distanciamento, sem ser contaminados pelo debate tão caloroso”, afirmou.

Redação Brasil News

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