Governo avalia repercussão das manifestações

O governo se reuniu na tarde desta segunda-feira (14) para avaliar as manifestações deste domingo (13). O Palácio do Planalto divulgou uma pequena nota, em que destacou que os protestos foram pacíficas e próprios da democracia. No entanto, a análise interna foi de surpresa com a quantidade de gente nas ruas, mais do que governistas calcularam. E a preocupação é que os protestos foram na maioria contra Lula, Dilma e o Partido dos Trabalhadores (PT).

São Paulo foi a cidade que mais teve adeptos dos pedidos de saída da presidente Dilma do governo. Foram mais de 1 milhão de pessoas na Avenida Paulista. A presidente Dilma acompanhou tudo pela TV e chamou alguns ministros para avaliar o impacto dos protestos, que podem, sim, acelerar o processo de impeachment.

Homenageado nos protestos contra governo, o juiz que comanda a Operação Lava Jato, Sérgio Moro, apontou em nota que, no dia 13, “o povo brasileiro foi às ruas para protestar contra a corrupção que se entranhou em parte das instituições e do mercado”.

No texto, Moro salienta que ficou tocado pelo apoio às investigações da Lava Jato. E que, apesar das referências ao nome dele, a bondade do povo brasileiro levou ao sucesso do que chamou de ‘um trabalho institucional robusto que envolve a polícia federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do poder judiciário’.

Oposição

Alvo de críticas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se limitou a dizer, por meio de sua assessoria, que não ia comentar o dia 13.

Já o senador Aécio Neves avaliou que “as pessoas estão dizendo ‘basta’”.  “O impeachment da presidente da república, a cassação da chapa pelo TSE ou a renúncia da presidente da República. Uma dessas três saídas permitirá ao Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor”, disse o peessedebista.

Redação Brasil News

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