Governo tenta amenizar peso das manifestações; oposição critica postura

Depois das manifestações de rua, em todo o Brasil, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com a cúpula do governo no Palácio da Alvorada. O governo tem tratado os protestos de forma discreta, procurando transparecer um ambiente de normalidade

Segundo o ministro da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, a presidente respeita a mobilização popular, o diálogo e a democracia. No entanto, o número de manifestantes nas ruas não é a informação mais importante para o governo neste momento. Ele disse que o governo está preocupado em manter o foco para superar o pessimismo.

“O governo está trabalhando para que a gente possa não só superar as condições que criaram esse ambiente de mobilização, mas que o fundamental para nós e o centro da nossa agenda é que o governo lidere e tem liderado as iniciativas de superação das dificuldades que o Brasil tem vivenciado”, salientou. “Nós queremos centrar nossas ações efetivamente é na superação dos problemas que o Brasil está vivenciado. É aprovando medidas importantes no Congresso, dialogando com o Congresso, e as medias importantes que darão condições para que o Brasil retome o crescimento econômico”, disse o ministro Edinho Silva.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse que a indignação dos brasileiros é ainda maior e até maior que depois das eleições. Já o presidente do Democratas, senador José Agripino, disse que o sentimento das ruas repete o sentimento de quem quer o fim do governo.

A mesma afirmação foi feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). De acordo com ele, os protestos mostram que o governo é “ilegítimo” e sem “base moral”. Ele disse ainda que a presidente Dilma Rousseff deveria ter a “grandeza” de renunciar.

Redação Brasil News

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