Levy afirma que governo busca soluções para crescimento do país

Para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, “se a gente precisar pagar um pouquinho mais de imposto para o Brasil ser reconhecido como um país forte, todo mundo está disposto”. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (10), dez dias após enviar ao Congresso Nacional a proposta de Orçamento 2016 com déficit R$30,5 bilhões. O anúncio acontece também um dia depois da agência Standard & Poors baixar o grau de investimento do país.

“Estamos conversando com o Congresso para botar o país pronto para receber esse novo ambiente [de crescimento]. Temos de trocar a fiação para a casa ficar bem bacana. Para isso, a gente precisa dessa ‘ponte fiscal’ que vai ser construída com corte de gastos, além dos R$ 80 bilhões neste ano e que vamos continuar fazendo no ano que vem, e eventualmente receitas [alta de tributos] que deem solidez para a economia continuar crescendo”, disse.

Segundo Levy, o projeto de lei sobre repatriação de recursos de brasileiros no exterior, que foi encaminhado nesta quinta-feira ao Congresso Nacional, deve alcançar “umas dezenas de bilhões de reais e devem ser tributados”.

O ministro explicou que, “como houve evasão de divisas, ou de lavagem de dinheiro, o projeto de lei prevê que estes crimes específicos possam ser eliminados mediante o pagamento de uma multa de 17,5%”.

Gastos públicos

De acordo com Levy, o governo “já está cortando na carne” as despesas. “No orçamento de 2016, já houve esforço de corte de despesas, inclusive nas despesas obrigatórias, como o seguro-defeso. O orçamento também foi feito com a projeção de despesas discricionárias muito baseadas ao executado neste ano, e as despesas deste ano devem ser 40% menores do que as do ano passado”, salientou

Redação Brasil News

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