Em São Paulo, casos de dengue ainda preocupam

Apesar da queda nos casos de dengue em São Paulo com a chegada do frio, foram registrados 22,8 mil novos doentes em Junho, segundo o Ministério da Saúde. O dado, avalia o órgão, é preocupante justamente pela estação do ano. Para o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Edson Duarte Moreira Júnior, os números revelam que o mosquito Aedes aegypti está “ganhando a guerra”, se adaptando ao meio e às mudanças climáticas.

Em 2015, foram confirmadas 229 mortes no Brasil causadas pela doença nas 15 primeiras semanas do ano, um aumento de 44,9% em relação ao mesmo período de 2014, quando foram registradas 158. Em relação a 2013, quando houve 379 óbitos, há uma queda de 39,6%. Para o especialista, isso acontece pelas grandes aglomerações urbanas e lixo espalhado nas ruas do país.

Por isso, assegura, a participação da população no combate à dengue é essencial. Para isso, é necessário eliminar as possibilidades de reprodução do mosquito. Ou seja, a “regra básica” é não deixar água limpa parada em qualquer tipo de recipiente. Mesmo em vasilhas sem líquido, por exemplo, as larvas do Aedes aegypti sobrevivem por 450 dias. No contato com a água, elas eclodem.
CURA

Na tentativa de reverter os tristes indicativos da doença, quatro laboratórios espalhados pelo mundo tentam fabricar uma vacina contra a dengue. Os testes mais avançados são do laboratório Francês Sanofi, que deverá lançar o produto ainda esse final de ano ou início de 2016.

Em novembro do ano passado, o laboratório divulgou resultados de um estudo que envolveu 20.869 crianças e adolescentes da América Latina, inclusive do Brasil. Os testes mostram que a vacina foi capaz de prevenir, em média, 60,8% dos casos de dengue em geral e 95,5% dos casos graves.

Redação Brasil News

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