Na cerimonia da recondução de Janot, Dilma diz que nunca atrapalhou investigações

Durante cerimônia de recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff salientou que o governo nunca utilizou o poder constituído para “bloquear” ou “obstaculizar” apurações de corrupção e de atos ilícitos. A presidente disse também que a sociedade brasileira quer políticos que “aceitem o veredito das urnas”.

“Poucos governos da nossa história se dedicaram de maneira tão enérgica e metódica a construção de um ambiente político legal e institucional propício ao combate da corrupção. Nunca utilizamos o poder governamental, direta ou indiretamente, para bloquear ou obstaculizar investigações que, nos termos da nossa legislação, devem ser realizadas com firmeza e todas as garantias pelas autoridades competentes”, afirmou.

A presidente Dilma fez novas críticas indiretas a movimentos que apoiam seu impeachment. “Queremos um país em que os políticos pleiteiem o poder por meio do voto e aceitem o veredito das urnas. Em que os governantes se comportem rigorosamente segundo suas atribuições, sem ceder a excessos. Em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligados de paixões político-partidárias.”

Entenda

Na quarta-feira (16/09), Dilma Rousseff já havia falado, de forma contundente, sobre a mobilização oposicionista. “Qualquer forma de encurtar o caminho da rotatividade democrática é golpe, sim. É golpe. Principalmente quando esse caminho é feito só de atalhos”, disse, na cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.

Janot

Antes do discurso de Dilma, Rodrigo Janot falou, emocionado, agradecendo o apoio de procuradores e de sua família para permanência no Ministério Público por mais dois anos.
“A força e apoio incondicional de todos vocês me estimulam a perseverar nos deveres que a Constituição e as leis nos impõem”, ressaltou.

Redação Brasil News

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