“Sem ajuda da população, combate ao Aedes aegypti não terá êxito”
Ao falar da grande mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypti e ao vírus Zika, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, descartou a possibilidade de êxito sem o engajamento das famílias brasileiras.
“Os principais criadouros estão dentro das residências. Se as pessoas não dedicarem um tempo, mesmo que pequeno, por dia, para remover das residências os possíveis criadouros, a campanha terá dificuldade de alcançar a eficácia e cumprir seu objetivo. A campanha contra o mosquito Aedes aegypti exige um grau de mobilização das instituições públicas e da sociedade”, salientou o ministro.
Rebelo informou ainda que não é possível fazer um balanço da ação, já que ela ainda está em curso. Porém, nesta segunda-feira (15) deverão ser divulgados os resultados da campanha.
Segundo o ministro, 220 mil integrantes das Forças Armadas junto com agentes de saúde devem visitar, apenas no sábado, aproximadamente 3 milhões de casas em 353 municípios.
O almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado Maior do conjunto das Forças Armadas, disse ainda que o objetivo da ação está sendo atingido. “Que a população sinta que ela também tem uma responsabilidade pela saúde da sua família e a do vizinho”.
Abordagem
Durante a ação, os militares entregam panfletos e, junto com os agentes de saúde dos estados, falam da importância de não manter criadouros do mosquito em residências.
Em algumas situações, por exemplo, podem ser aplicados larvicidas em depósitos de água nas residências, como caixas d’água. Os locais a serem visitados foram selecionados de acordo com os critérios de incidência do mosquito e da presença de apoio militar.