Bolsonaro vota em homenagem a torturador e gera polêmica

Não é novidade. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) gosta de ser polêmico. E não seria em uma dia histórico para o país que ele faria diferente. Na hora de anunciar seu voto a favor do impeachment, ele citou a memória do ex-coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – apontado como um dos principais torturadores da Ditadura Brasileira – que durou de 1964 a 1985.

E o fato é que o impeachment foi aprovado por 367 votos favoráveis, 25 a mais do que o necessário. Mas, para a imensa maioria da opinião pública, a fala de Bolsonaro foi de extremo “mau gosto”.

Durante sua breve fala, Bolsonaro ainda disse: “Perderam em 1964 e vão perder em 2016”.

Nos anos do regime militar, Brilhante Ustra chefiou o Doi-Codi, órgão de repressão do segundo exército, em São Paulo. Familiares de vítimas, antigos exilados e perseguidos destacam o ex-coronel como o grande responsável por momentos de verdadeiro terror.

O Dossiê Ditadura, criado por uma comissão de familiares de mortos e desaparecidos em decorrência do regime, aponta Ustra a no mínimo 60 casos de morte e desaparecimentos em São Paulo. A Arquidiocese paulista contabiliza mais de 500 casos de tortura nesse período.

Entre a população, há quem queira pedir a cassação do deputado por conta de sua fala que gerou ainda mais problemas após a “cusparada” de Jean Wyllys (PSOL-RJ) no parlamentar. Os dois se desentenderam exatamente após o voto de Bolsonaro.

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Redação Brasil News

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