OMS esclarece que não pediu qualquer mudança no calendário dos Jogos Olímpicos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) rebateu ontem (28) as declarações de um grupo de cientistas e garantiu que não há motivos para adiar ou cancelar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, marcados para agosto, devido ao surto do vírus Zika.

A OMS acredita que uma eventual mudança no calendário da competição não alteraria significativamente a propagação da doença. O Brasil é um dos 60 países que possuem o Zika em seu território.

“Com base na avaliação atual do vírus Zika circulando em quase 60 países globalmente e em 39 nas Américas, não há nenhuma justificativa de saúde pública para adiar ou cancelar os Jogos. A OMS continuará monitorando a situação e atualizando as recomendações, se necessário”, destacou a entidade, em comunicado.

Entenda

As explicações foram motivadas por uma carta aberta na qual pesquisadores de pelo menos 15 países pediram à organização e ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento do evento esportivo em nome “da saúde pública” justamente por conta da presença do vírus Zika no Brasil.

Em nota, contudo, a OMS esclareceu que está fazendo recomendações ao governo brasileiro e ao Comitê Olímpico sobre formas de reduzir o contágio em atletas e turistas de contraírem o vírus durante os Jogos, como o combate ao mosquito Aedes aegypti, que além do Zika, é transmissor da ebre chikungunya, febre amarela e a dengue.

Na sexta-feira (27), após a divulgação da carta dos cientistas, o Ministério da Saúde salientou que o mês de agosto, quando a competição será realizada, é o período do ano de baixa incidência das doenças ligadas ao mosquito.

O órgão ressaltou ainda o fato de a OMS não ter feito nenhuma recomendação para restrição de viagens, com exceção das gestantes. 

Redação Brasil News

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