Para OEA, difusão de notícias falsas no Brasil não tem precedentes
A difusão de notícias falsas no Brasil é um fenômeno sem precedentes. A afirmação é da presidente da missão de observadores da Organização de Estados Americanos (OEA) para as eleições brasileiras, Laura Chinchilla. Segundo ela, o fato preocupa o grupo de especialistas que deu o alerta já no primeiro turno das eleições.
“Outro fator que tem nos preocupado, e isso alertamos desde o primeiro turno, e que se intensificou neste segundo, foi o uso de notícias falsas para mobilizar vontades dos cidadãos. O fenômeno que estamos vendo no Brasil talvez não tenha precedentes, fundamentalmente, porque é diferente de outras campanhas eleitorais em outros países do mundo”, disse Chinchilla.
Laura Chinchilla é ex-presidente da Costa Rica e reuniu-se, hoje, em São Paulo, com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, a vice na chapa dele, Manuela d’Ávila, e o chanceler Celso Amorim. O encontro foi solicitado pela Coligação O Povo Feliz de Novo.
O grupo de observadores reúne 48 especialistas de 38 nacionalidades. Eles vão se dividir entre o Distrito Federal e 11 estados para o acompanhamento do segundo turno das eleições. O objetivo é produzir um relatório com os resultados.
Laura Chinchilla afirmou que pretende se reunir também com a procuradora-geral, Raquel Dodge, e discutir a disseminação de Fake News na internet e em aplicativos. Ela não afirmou, entretanto, quando será o encontro.
*Da Redação, com Agência Brasil*