Principais noticias dos jornais nacionais de Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2017

Manchete do jornal O Globo: ‘Luz barata’ de Dilma custará R$ 62 bi para o consumidor

Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Trump expande a remoção expressa de imigrante ilegal

Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Aprovado em sabatina, Moraes diz não dever favor

Manchete do jornal Valor Econômico: PMDB vai liberar voto na reforma da Previdência

 

Presidente negocia compensação ao PMDB, diz o Estadão

Contrariado com a pressão do PMDB por cargos no governo, o presidente Michel Temer está montando uma equação política para compensar o partido.

Em conversas reservadas, nos últimos dias, Temer assegurou que ou o PMDB terá o comando de mais um ministério ou a liderança do governo na Câmara, atualmente ocupada pelo deputado André Moura (PSC-SE).

A bancada do PMDB reivindica o Ministério da Justiça, já que o atual titular, Alexandre de Moraes – até há duas semanas filiadoaoPSDB–,foiindicado por Temer para o Supremo Tribunal Federal. Nos bastidores, tanto peemedebistas da Câmara como do Senado reclamam do avanço do PSDB sobre cargos estratégicos, como a Secretaria de Governo, comandada por Antônio Imbassahy.

http://equilibreanalises.com.br/noticias/2017/02/22/presidente-negocia-compensacao-ao-pmdb-diz-o-estadao/
Para Moreira, ação contra Lava-Jato é ‘suposição’  é o título de entrevista no Valor

Após mais de duas semanas sob intenso bombardeio, Wellington Moreira Franco resolveu falar sobre a sua polêmica nomeação para a Secretaria-Geral da Presidência, resolvida por uma liminar do ministro Celso de Mello, mas ainda pendente de confirmação pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em conversa com o Valor, Moreira rejeitou as comparações com o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja nomeação, no governo anterior, para a chefia da Casa Civil foi interditada por uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF. “Eu estava no governo, Lula não estava”, repeliu.

Moreira acha que o foro especial que não considera privilegiado deve acabar, como acabou o voto secreto no Congresso. Uma consequência dos novos tempos que se respira na política.

O ministro atribui à oposição “sem bandeira” uma suposta tentativa de dizer que o governo conspira contra a Lava-Jato. Exaltado e com dedo em riste, disse que é um “desrespeito” insinuar que o governo considera que as investigações atrapalham a execução das reformas econômicas.

http://equilibreanalises.com.br/entrevista/2017/02/22/para-moreira-acao-contra-lava-jato-e-suposicao-e-o-titulo-de-entrevista-no-valor/

 

PALAVRA DE ESPECIALISTAS SENADORES PECARAM AO NÃO APROFUNDAR PERGUNTAS é o título de matéria no Globo

RUBENS GLEZER PROFESSOR DA FGV-SP

Apesar de alguns senadores terem achado reconfortante as falas sobre o ativismo, elas foram absurdamente genéricas. Em termos concretos, é impossível saber como ele vai se portar. O que ele conseguiu ali foi não se prender a nenhum tipo de compromisso. Isso é conveniente para o que será o perfil dele. Alguém que não se sente constrangido por nenhum tipo de processo ou opção jurídica, se sentindo muito livre para agir com base em suas convicções. As questões de base não foram bem respondidas na sabatina. Isso acabou frustrando o sentido muito importante da sabatina que é exatamente saber as condições mínimas da pessoa que está sendo indicada, de que tipo de atividade que ela vai fazer até os 75 anos de idade. Boicota o sentido da sabatina. Ele não deu nenhum caso concreto. Foi como dizer que é a favor da liberdade de expressão e ser contra abusos. Para mim, o Alexandre de Moraes que vai para o STF é o político”.

MARCELO FIGUEIREDO PROFESSOR DA PUC-SP

A posição dele sobre ativismo judicial precisa de mais detalhamento. O Brasil copiou esse modelo de sabatina dos Estados Unidos, mas não copiamos a tradição de escrutínio que há lá. O correto seria pegar casos bem difíceis onde houve uma tensão entre o Congresso e o Supremo e perguntar: como você julgaria? Não tem como não responder. Isso seria uma pergunta realmente procedente. Eu acredito que ele vai ser mais intervencionista no Legislativo, mas deve privilegiar uma visão mais formalista da lei escrita. A maioria dos ministros é ativista no dia a dia do Legislativo. Faltou uma pergunta sobre o caixa dois, sua opinião sobre a constitucionalidade de uma anistia ao caixa dois, se é crime ou não. É uma questão problemática hoje, mas a sabatina, da forma como é feita, não consegue avaliar. Há um jogo de cena e ninguém responde nada, não fazem perguntas contundentes porque não querem ficar mal com ele. Os senadores falharam em fazer questões mais pontuais”.

http://equilibreanalises.com.br/noticias/2017/02/22/palavra-de-especialistas-senadores-pecaram-ao-nao-aprofundar-perguntas-e-o-titulo-de-materia-no-globo/

 

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Redação Brasil News

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