Principais noticias dos jornais nacionais de Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2017
Manchete do jornal O Globo: Lava-Jato terá cooperação inédita entre Brasil e Uruguai
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Serra deixa o governo por problema de saúde
Manchete do jornal Valor Econômico: Governo reduz conteúdo local e extingue ‘waiver’
Uma pessoa incomum é o título de artigo de Bernardo Mello Franco sobre Sarney
Em junho de 2009, José Sarney balançava no trono de presidente do Senado.
O imortal estava acossado pelo escândalo dos atos secretos. Era acusado de ocultar portarias em que distribuía cargos para parentes e aliados.Em viagem ao Cazaquistão, o então presidente Lula saiu em defesa do antecessor. Criticou a imprensa, reclamou do “denuncismo” e soltou uma frase que ficaria famosa : “Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”.
Oito anos depois, o peemedebista continua a ser tratado como uma pessoa incomum. Foi o que indicou o Supremo Tribunal Federal ao proibir o juiz Sergio Moro de analisar todas as menções ao ex-senador na grampolândia de Sérgio Machado.
Declaração sobre voto do PMDB na Previdência abre polêmica, diz O Globo
Causou mal-estar entre os partidos da base aliada e entre o próprio PMDB a declaração do ministro Moreira Franco de que o PMDB não precisa fechar questão em relação à reforma da Previdência, publicada ontem em entrevista ao jornal “Valor Econômico”. A proposta de mudança no sistema previdenciário é considerada a mais delicada pelo governo do presidente Michel Temer no Congresso. Líderes desses partidos dizem que o PMDB, partido de Temer, tem que dar o exemplo de apoio incontestável, senão afrouxará a posição de quem tem dificuldade com suas bases na votação de pontos impopulares.
Moreira Franco e Jucá fazem confronto público, diz o Estadão
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), protagonizaram nesta quarta-feira, 22, um confronto público, escancarando uma disputa travada há tempos, nos bastidores.
Moreira e Jucá são articuladores políticos do Palácio do Planalto e a discussão, que começou com a reforma da Previdência, chegou ao gabinete do presidente Michel Temer. “Nosso partido não tem tradição leninista”, afirmou o ministro. Moreira já vinha demonstrando descontentamento com Jucá, presidente do PMDB, por causa das declarações do colega contra a Lava Jato, que, na sua avaliação, causam embaraços a Temer.