Principais noticias dos jornais nacionais de Sabado, 11 de Março de 2017
Manchete do jornal O Globo: Rio vacinará população contra febre amarela
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Doar por caixa 2 nem sempre é corrupção, diz Gilmar Mendes
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Inflação cai mais e mercado já projeta IPCA inferior a 4%
Capa da revista Veja: Depois da maior recessão da história… … surge um sinal de luz
Capa da revista Época: A maior recessão exige as maiores reformas
Capa da revista Istoé: A hora do juízo final
Base tem planos que desfiguram Previdência, diz o Estadão
Propostas vão de diminuição da idade mínima para aposentadoria à nova regra de transição
Importantes partidos da base aliada estão elaborando propostas de reforma da Previdência alternativas à enviada pelo governo ao Congresso Nacional. As mudanças poderão desfigurar sobremaneira o projeto original do Executivo, ao prever, entre outros pontos, a diminuição da idade mínima, suavização da regra de transição e exclusão de categorias da nova regra.
O PSB quer discutir principalmente, de acordo com o deputado Danilo Forte (PSB-CE), a manutenção das regras atuais para aposentadoria de trabalhadores rurais e a diminuição do tempo de contribuição para aposentadoria integral. Caso as alterações não sejam votadas, o partido ameaça fechar questão contra a proposta. “Temos convicção de que a reforma da Previdência precisa ser feita. Mas ela não pode cair exclusivamente na mão da miúda”, disse Forte.
Partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), o DEM elaborou emenda para suavizar a regra de transição. A proposta estabelece que a idade mínima de 65 anos para aposentadoria só valeria para quem nasceu depois de 1993. Pela proposta do governo, homens acima de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos, precisam pagar pedágio de 50% do tempo que falta para se aposentar. A emenda do DEM mantém o pedágio de 50%, mas amplia, de forma escalonada, o alcance da regra.
No PSD, a principal resistência também é esse ponto. “A regra de transição está muito dura, está difícil de vender”, afirmou o líder do partido, Marcos Montes (MG).
Reforma já tem 56 emendas, 24 delas da base de Temer é o título de matéria na Folha
Recém-escalado por Michel Temer para coliderar o bloco governista na Câmara, o deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) apoia formalmente ao menos 25 emendas que alteram pontos cruciais da reforma da Previdência.
A atitude se soma ao anúncio ou inclinação de legendas governistas, entre elas o PSDB, de modificar a proposta, que é a prioridade legislativa do Planalto em 2017.
Em menos de um mês, o texto já recebeu 56 emendas dos deputados –24 delas de integrantes da base de Temer.
Das 28 emendas cujas assinaturas estão disponíveis, apenas 3 não contaram com o apoio de Coimbra. O peemedebista é líder da maioria, dividindo com Aguinaldo Ribeiro PP-PB (líder do governo) a tarefa de comandar a base de Temer na Câmara.
Coimbra apoia, por exemplo, uma emenda que muda a idade mínima de 65 anos proposta pelo governo, considerada essencial pela equipe econômica para que a reforma tenha os efeitos desejados. Essa proposta de alteração, encabeçada pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), propõe idades mínimas de 58 anos para mulheres e de 60 para os homens.
Temer: reforma evitará que país se torne o Rio é o título de matéria no Globo
PSDB decide que partido não vai encampar na íntegra proposta do governo para Previdência
O presidente Michel Temer disse que a reforma da Previdência evitará que a situação fiscal do país se deteriore. Sem isso, segundo o presidente, as contas do governo federal poderiam se aproximar da situação crítica enfrentada por estados como Rio, Minas Gerais e Espírito Santo. Temer, contudo, sinalizou, pela primeira vez, que negociará termos do projeto no Congresso “até onde o governo puder”. O presidente deu entrevista ontem ao colunista do GLOBO Jorge Bastos Moreno, na estreia do programa “Moreno no Rádio”, na CBN, que vai ao ar às sextas-feiras, das 14h às 15h.
— O governo mandou aquilo que acha necessário para que o Brasil não se transforme… Vou citar aqui, com toda a liberdade, porque já está devidamente publicizado, não é? Que é a história do Rio de Janeiro, a história do Rio Grande do Sul, a história de Minas Gerais… Estados que estão passando por grandes dificuldades, exata e precisamente em função do fenômeno previdenciário. Então o Brasil não pode, daqui a quatro, cinco anos, transformar-se numa figura como está acontecendo com os estados brasileiros — afirmou Temer. — Haverá objeções, observações lá no Congresso (à reforma)? Haverá, e é natural que haja. Nós precisamos dialogar, não é? E vamos, até onde pudermos.
Temer diz já ter vencido os discursos de que o impeachment foi um “golpe” e que a economia não iria retomar o crescimento. Segundo ele, afirmavam que a economia iria para o “fundo do poço”. Para rebater essa tese, ele citou principalmente a queda da inflação e dos juros, além de reformas aprovadas no Congresso, como o teto para os gastos públicos.