Principais noticias dos jornais nacionais de Sexta-feira 17 de Março de 2017
Manchete do jornal O Globo: Brasil volta a criar empregos com carteira
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Leilão de aeroportos indica novo perfil em concessões
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Após 22 meses de queda, país cria 35 mil empregos
Manchete do jornal Valor Econômico: Fusão entre Kroton e Estácio enfrenta nova turbulência
“Doria é reformista e avança rapidamente”, diz Meirelles é o título de matéria no Valor
O PSDB não definiu seu candidato à Presidência da República em 2018. Não se sabe sequer se a escolha se dará por decisão de cúpula ou se o partido se abrirá para prévias. Ainda assim, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sentiu-se à vontade para citar o prefeito de São Paulo, João Doria, como candidato “que avança muito rapidamente nesta direção”.
O ministro estava em Frankfurt, numa palestra para investidores promovido pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), e fora questionado sobre o impacto da sucessão presidencial sobre reformas como a da Previdência. Nenhum nome foi citado na pergunta, mas o ministro não se incomodou em nominá-los. Reconheceu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual serviu por oito anos no comando do Banco Central, poderia causar “certo retrocesso” às reformas, a despeito de seu “histórico de moderação”. Chegou a citar discurso de Lula na noite anterior, durante as manifestações, em que o ex-presidente disse que convenceria seu ex-colaborador de que as reformas não deveriam passar da forma que estavam propostas por este governo.
Críticos usam ‘prática nazista’, diz relator da reforma da Previdência é o título de matéria no Estadão
O relator da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados Arthur Maia (PPS-BA), disse nesta quinta-feira, 16, não ser influenciado pelas várias manifestações contrárias à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, mas admitiu que o governo e os parlamentares favoráveis à reforma estão perdendo “a guerra da comunicação” sobre o tema.
Arthur Maia acusou grupos contrários à PEC de propagarem mentiras de maneira repetida, o que, segundo ele, é uma “prática nazista”. “A batalha da comunicação tem que ser travada e a grande trincheira são as redes sociais. Precisamos acabar com as mentiras de que os brasileiros não conseguirão se aposentar ou terão que trabalhar 49 anos para isso”, afirmou.
Para ele, a Previdência é um assunto que precisa ser tratado com menos discursos políticos e mais seriedade. “Não sou influenciado por manifestações. A reforma da Previdência não vai ser impedida no grito. Quem quiser debater com seriedade e respeito pode me procurar que estou disposto ao diálogo”, completou.
Eleição: líder do governo propõe fundo misto é destaque na capa do Globo
Após reunião com ministros do TSE, o líder do governo no Congresso, Romero Jucá, alvo da Lava-Jato, defendeu para as eleições de 2018 um fundo com verbas públicas e privadas. Projetos da reforma política começam a ser discutidos semana que vem.
Após encontro com os ministros Henrique Neves e Tarcísio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para discutir a proposta de reforma política, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (RR), afirmou que a Lei dos Partidos será alterada por meio de uma série de projetos, que poderão reduzir as sanções aos doadores que extrapolarem o limite legal de contribuições. Jucá, que também é presidente nacional do PMDB e um dos políticos incluídos na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ainda que um grande fundo pode ser criado, misturando dinheiro público e privado para financiar campanhas.
Fachin arquiva citações de delator contra Aécio Neves, diz a Folha
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), determinou o arquivamento de menções feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator na investigação, em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000.
Fachin afirmou que o prazo das acusações já prescreveu.
“Considerando que os fatos supostamente teriam ocorrido entre os anos de 1998 e 2000, encontra-se fulminada pela prescrição a pretensão punitiva estatal. Posto isso, determino o arquivamento destes autos”, escreveu o ministro em sua decisão.