Principais noticias dos jornais nacionais de Sexta-feira, 3 de Março de 2017

Manchete do jornal O Globo: Odebrecht cita Dilma, Temer e Aécio, mas Planalto vê alívio

Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Odebrecht afirma ter pago caixa 2 após pedido de Aécio

Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Banco Central indica que pode acelerar corte de juros

Manchete do jornal Valor Econômico: Expansão global já ajuda o Brasil via commodities

 

Raimundo Lyra é cotado para liderança do governo no Senado, diz o Valor

Temer preserva espaço do PSDB e escolhe Aloysio para o Itamaraty

O presidente Michel Temer indicou ontem o atual líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), para assumir o Ministério das Relações Exteriores. Aloysio ocupará a vaga aberta com a saída do senador José Serra (PSDB-SP), que pediu demissão há nove dias. A escolha de outro tucano para o Itamaraty baseia-se em critérios pragmáticos, de olho nos votos dos tucanos na reforma da Previdência Social, num momento em que a sigla acabou de perder outra pasta relevante, o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Na próxima semana, Temer define o substituto de Aloysio na liderança do governo. Segundo interlocutores, ele conversará com lideranças tucanas e de seu partido, como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para decidir se a vaga permanece com o PSDB ou vai para o PMDB. Se ficar com os pemedebistas, um dos cotados é o senador Raimundo Lira (PB), ligado a Eunício.

A posse está agendada para terça-feira à tarde, junto com a do novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB). Havia nomes de diplomatas de carreira sobre a mesa de Temer. As principais alternativas eram o secretário-geral das Relações Exteriores, Marcos Galvão, e o embaixador em Washington, Sérgio Amaral, ligado ao PSDB.

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Depoimento de Odebrecht agrava situação de Padilha, diz o Estadão

O depoimento de Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) envolvendo Eliseu Padilha em tratativas para repasse de recursos para a campanha eleitoral de 2014 complicou ainda mais a situação do ministro-chefe da Casa Civil, que está de licença médica.

A permanência do peemedebista no governo é considerada incerta, apesar de assessores afirmarem que o ministro volta ao cargo na segunda semana de março. Padilha já enfrentava desgaste após o depoimento espontâneo do amigo e ex-assessor especial do presidente Michel Temer, o advogado José Yunes, ao Ministério Público Federal. O advogado afirmou ter servido de “mula involuntária” do ministro ao receber, em 2014, um “pacote” do lobista Lúcio Funaro, investigado pela Lava Jato.

A pressão no Planalto pela saída do chefe da Casa Civil aumentou e o nome do atual presidente da Petrobrás, Pedro Parente, passou a ser cogitado.

Padilha é o fiador da reforma da Previdência e tem papel importante na articulação política com o Congresso.

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Padilha só deve voltar à Casa Civil em dez dias, diz O Globo

O ministro licenciado da Casa Civil, Eliseu Padilha, não tem previsão de retorno a Brasília. Segundo sua equipe, a data inicialmente prevista, de 6 de março, está, no momento, descartada. Isso quer dizer que a licença médica será ampliada em meio à crise política provocada por declarações de José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, que disse ter sido usado como “mula” por Padilha para receber um pacote do doleiro Lúcio Funaro. Padilha também foi citado pelo empresário Marcelo Odebrecht, no depoimento ao TSE.

Assessores dizem que ainda não é possível programar o retorno de Padilha. O ministro, de 71 anos, se recupera de cirurgia urológica feita em Porto Alegre na segunda. Ele já saiu da sala de recuperação e está no quarto. Boletim médico de ontem indica que o paciente tem boa evolução.

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Escolha para o cargo de chanceler traz alívio e preocupação entre diplomatas, diz a Folha

A escolha do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para o cargo de chanceler foi vista com alívio por integrantes da cúpula da diplomacia brasileira, mas o temperamento explosivo do novo ministro é considerado um foco potencial de problemas.

Segundo a Folha apurou, diplomatas de alto escalão preferiam a chamada “solução externa” para o cargo neste momento, dado que o governo Michel Temer já encerra um caráter de provisoriedade –acaba em pouco mais de um ano e meio.

Se o escolhido fosse um nome “interno”, como o bastante cotado embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, haveria a tendência de rearranjo mais amplo de postos de comando na pasta.

Como diz um experiente diplomata em tom debochado, “quem é da casa gosta de brincar de casinha”.

Isso não travaria necessariamente negociações mais importantes, como as tentativas de estreitar a relação com o México na esteira da hostilidade de Donald Trump em relação aos vizinhos.

Mas como sempre é o chanceler que imprime a ênfase da política externa, a expectativa por mudanças poderia gerar perdas de oportunidades.

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Redação Brasil News

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