Principais noticias dos jornais nacionais de Domingo 23 de Abril de 2017
Manchete do jornal O Globo: “Não será a corrupção que poderá parar esse país”
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Temer quer aliado de Janot na Procuradoria
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Falido, Rio deve passar pelo menos uma década em crise
Parlamentares negociam alívio para servidores, diz o Estadão
A pressão por novas mudanças no relatório da reforma da Previdência vai subir de temperatura ao longo desta semana com a guerra declarada dos servidores. Duas alternativas de mudanças já estão na mesa de negociação para reverter em parte o endurecimento da regras de aposentadoria dos servidores públicos, admitem lideranças governistas e até mesmo integrantes do governo que participam diretamente da negociação do texto com o Congresso.
A estratégia do governo é sim atrasar a aposentadoria dos servidores, mas não com um “castigo tão duro” como o que foi colocado no texto apresentado pelo relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Em reação a essas regras, os servidores prometem protestos em Brasília ao longo da semana.
Governo testa na quarta sua musculatura para aprovar as reformas é o título de artigo de Ranier Bragon na Folha
Está marcada para quarta-feira (26) a primeira votação importante em que o governo medirá o grau de adesão de sua base em torno das reformas de Michel Temer.
O plenário da Câmara deve analisar nesse dia o pacote de mudanças na legislação trabalhista. Reunidas em 132 páginas, as propostas atendem majoritariamente a interesses patronais. O principal aceno aos trabalhadores é o da promessa da obtenção ou manutenção do emprego.
Os efeitos colaterais da reforma da Previdência é o título de reportagem especial do Globo sobre Reforma da Previdência
Mudança de regras terá efeito positivo nas contas públicas, mas requer políticas de inclusão no mercado de trabalho para mulheres e idosos e redução da informalidade
1 MERCADO DE TRABALHO PARA OS IDOSOS
No Brasil, cerca de 60% da população de 16 anos para cima estavam trabalhando em 2015. Quando se separa a população de 60 anos ou mais, essa taxa cai para 38%, no caso dos homens, e para 26,3%, no das mulheres, indicando que a participação dessa faixa etária no mercado é, no mínimo, 37% inferior à da média da população. A economista Ana Amélia Camarano, do Ipea, traz outro dado do tamanho do desafio de incluir essa população que deverá ficar mais tempo no mercado: 8,2% dos homens de 50 a 64 anos não trabalhavam nem tinham aposentadoria em 2015. São os “nem nem maduros”, como ela classifica, mostrando a dificuldade de se manter no mercado de trabalho. — E cerca de 80% deles sofrem de alguma doença crônica. É necessário investir em política de saúde para evitar o absenteísmo, em treinamento para assimilar as mudanças tecnológicas e até em mobilidade urbana. Com mais idade, fica difícil passar duas horas em transporte — comenta Ana Amélia.
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