Principais noticias dos jornais nacionais de Terça-feira 13 de Junho de 2017
Manchete do jornal O Globo: PSDB fica com Temer após ameaças do PMDB
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: PSDB decide ficar no governo e dá fôlego a Temer
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Temer define medidas para aliviar dívidas dos estados
Manchete do jornal Valor Econômico: Governo quer dar poder ao BC para atuar em leniência
Reforma da Previdência não garante teto de gastos, diz o Estadão
A aprovação da reforma da Previdência é insuficiente para garantir a manutenção do teto de gastos, aprovado em 2016 com vigência de duas décadas, apontou a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal. Pelo cenário base, o governo teria de cortar R$ 300 bilhões em outras despesas obrigatórias até 2030 para evitar violação do limite de despesas, disse o diretor executivo da IFI, Felipe Salto.
A estimativa tem outros cenários, o pessimista (segundo mais provável) e o otimista (menos provável dos três). Em todos, as projeções foram feitas levando-se em conta o fim da política de valorização do salário mínimo a partir de 2019. Mesmo no cenário otimista, o corte em despesas obrigatórias precisaria superar os R$ 100 bilhões até 2030. Na pior conjuntura, a tesourada teria de ficar próxima a R$ 500 bilhões no período. Apenas o cenário pessimista não considera algum grau de mudança nas regras de aposentadoria e pensões no Brasil.
Texto da reforma trabalhista será lido em comissão do Senado, diz a Folha
Seguindo um acordo firmado na semana passada entre oposição e governo, o texto da reforma trabalhista deve ser lido nesta terça-feira (13) na CAS (Comissão de Assuntos Socais) do Senado.
Essa será a segunda etapa do projeto na Casa.
A previsão do governo é de que a tramitação seja concluída até o início do mês que vem, antes do recesso parlamentar.
O texto, que modifica as leis trabalhistas, foi aprovado na semana passada pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) sem alterações, seguindo a versão enviada pela Câmara. O projeto ainda precisa tramitar pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e pelo plenário.
Governo deve corrigir tabela do IR em até 4%, diz O Globo
A vitória no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode ter dado fôlego ao presidente Michel Temer, mas ainda não tirou o governo das cordas. Além de impopular, Temer tem agora uma base fragilizada no Congresso e enfrentará uma denúncia de corrupção que será apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Diante disso, a ordem do Palácio do Planalto é que a equipe econômica tire do papel medidas que possam minimizar os efeitos negativos do cenário político. Na mira estão várias ações, como a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) das pessoas físicas entre 3,5% e4% a partir de 2018 e o reajuste do programa Bolsa Família em 4,6%.
O assunto foi discutido pela área econômica com o presidente e aliados no fim de semana, no Palácio do Jaburu. A previsão é anunciar as iniciativas até a primeira quinzena de julho. A data é próxima ao fim do cronograma de saque das contas inativas do FGTS, que acaba no dia 31.
Janot deve atrasar apresentação de denúncia, diz o Valor
Os peritos da Polícia Federal que trabalham na análise do áudio da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista devem usar todo o prazo definido para a conclusão do trabalho. Segundo apurou o Valor, a tendência é de que os resultados sejam apresentados perto do dia 23, quando completam-se 30 dias da entrega dos arquivos e dos gravadores à PF.
Também deve avançar um pouco além do que era esperado a apresentação da denúncia contra Temer pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A expectativa era de que acontecesse já na próxima segunda-feira (19), mas uma viagem de Rodrigo Janot a Buenos Aires deve adiar a denúncia por um ou dois dias.
O grupo de trabalho da PGR que cuida da Lava-Jato quer incluir a perícia do áudio na denúncia, mas há a convicção de que o material probatório colhido é suficiente para a medida.