Terapia genética resgata células mortas em doentes com Alzheimer‏

Uma publicação recente no periódico científico JAMA Neurology, trata de uma nova terapia genética experimental, que poderá ajudar pessoas com Alzheimer. Segundo o estudo, essa terapia conseguiu reduzir a taxa de degeneração de neurônios no cérebro dos doentes.

De acordo com os pesquisadores, a terapia genética nesta primeira fase não só conseguiu recuperar as células que estavam morrendo, como aumentou seu crescimento, induzindo-as a brotar novas fibras na região do cérebro em que foi injetada.

O Tratamento genético tem como sigla em inglês NGF (Fator Crescimento Neuronal) e foi descoberto por Rita Levi-Montalcini em 1940. Na época, ela observou que a terapia conseguia favorecer a sobrevivência de alguns tipos de neurônios sensoriais e também de células produtoras de acetilcolina, que morrem em pacientes com Alzheimer.

Próximos passos

A segunda fase do experimento irá testar a eficácia do tratamento. Apesar de estar em andamento, a terapia foi aplicada em um paciente com a doença e conseguiu retardar a decadência das suas funções mentais. Um grande passo viável para o tratamento do Alzheimer e de outras doença neurodegenerativas.

A doença

O Alzheimer é um tipo de demência que afeta 47 milhões de pessoas no mundo. Estimativa que poderá dobrar nos próximos 20 anos, com a evolução de diagnósticos em países desenvolvidos.

Redação Brasil News

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