Brasil e Colômbia fecham acordos comerciais
A presidente Dilma Rousseff e o colombiano Juan Manuel Santos anunciaram uma série de acordos bilaterais na última sexta-feira (8). De acordo com os dois, as propostas deverão ajudar os países a chegar a um novo patamar de relações econômicas e comerciais.
Os acordos foram realizados em uma visita da presidente brasileira a Bogotá. Eles envolvem áreas de investimentos, comércio de veículos, economia agrícola e pesquisa e educação.
“Estamos no início de um novo caminho (nas relações bilaterais)”, apontou Dilma.
Um dos acordos estabelece que serão estipuladas cotas para os dois países comercializarem carros a tarifa zero.
Com a medida, o Brasil poderá exportar 12 mil unidades para a Colômbia no primeiro ano de vigência do acordo.
Agricultura familiar
O Brasil se comprometeu ainda a apoiar o governo colombiano a criar programas de apoio a agricultura familiar.
“Se tem um pais que fez algo de bom na agroindústria e agricultura familiar, esse pais foi o Brasil”, afirmou Santos.
Parceria promissora
Para o governo brasileiro, a Colômbia uma alternativa de parceria regional no médio prazo. “A economia da Colômbia e uma das mais promissoras do nosso canto do mundo”, salientou Dilma em Bogotá.
País de política econômica estável, a Colômbia cresceu 4,5% em 2014 e deve avançar aproximadamente 3% neste ano.
Aumenta número de ataques contra albergues de refugiados na Alemanha
Só neste ano, aconteceram quase 500 ataques contra abrigos para refugiados na Alemanha. O levantamento é do governo alemão. O número é três vezes maior do que o do ano passado. E foi condenado pelo ministro do Interior do país, Thomas de Maizere. De acordo com ele, este tipo de violência é “vergonhosa”.
Ainda segundo Maizere, dois terços dos ataques foram feitos por moradores locais que não tinham antecedentes criminais.
Diante da situação, líderes da região da Bavária, uma das que mais recebe refugiados, solicitaram que o governo alemão tome uma atitude em relação ao número de imigrantes.
Ataques contra albergues
Maizere pediu medidas menos amenas para aqueles que atacaram refugiados. Algumas agressões aconteceram em prédios vazios, porém também foram atacados albergues ocupados por imigrantes.
Para o ministro, os responsáveis por estes ataques “devem compreender que eles estão cometendo crimes inaceitáveis: agressão, tentativa de homicídio, incêndio criminoso”.
Limite para refugiados
O governo da Bavária chegou a anunciar que irá recorrer à Corte Constitucional Alemã para coagir a entrada de refugiados na Alemanha.
Entre os dias 5 de setembro 1º de outubro a Bavária recebeu 241 mil refugiados. Desses, 81 mil foram para outros locais da Alemanha.