Facebook lança sistema de combate ao bullying na rede social
O Facebook lançou nesta terça-feira, 16, uma ferramenta para evitar e combater o bullying pela rede social. A Central de Prevenção ao Bullying no Brasil, desenvolvida em parceria com a organização não governamental SaferNet Brasil e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), já está no ar.
A central está dividida em seções que copiam o bullying na vida real. Há uma área para cada interessado: adolescentes, pais e responsáveis e educadores.
De acordo com o diretor de políticas públicas do Facebook, Bruno Magrani, o grupo busca diversas maneiras para incentivo ao comportamento respeitoso na rede social. “A grande novidade é que estamos investindo em uma campanha de prevenção ao bullying e esperamos ter efeitos duradouros”, ressaltou. “A central é um guia de dicas e informações para que os três grupos descritos possam identificar as situações de bullying e saibam o que fazer”, completou.
A oficial do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef Brasil, Gabriela Mora, explicou que os integrantes do projeto trabalham esteja de acordo com a realidade brasileira e não seja uma simples tradução do que já é feito em outros países. “Nessa adaptação para o Brasil, fomos ouvir os adolescentes e ver o que fazia sentido para eles. A grande vantagem da central é que ela investe no diálogo com o adolescente. O material é um orientador muito flexível que pode ser adaptado para qualquer forma de esse diálogo acontecer”, apontou.
Ela destacou que é preciso estar atento para o fato de que a adolescência tem peculiaridades, e uma situação de violência psicológica pode repercutir durante toda a vida do indivíduo. “Se acontece dentro de uma sala de aula, já tem uma repercussão. Se acontece online, se perde o controle dessa repercussão, isso tem um impacto muito maior. É importante respeitar essa fase que é de muita inovação. E é importante respeitar principalmente a autonomia dos jovens. O que acontece é que o adolescente está decidindo o que faz online. O controle e repressão não funcionaria com esse público, por isso é preciso partir para o diálogo”.