OMS afirma que precisará de US$ 56 mi para combater zika vírus
A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse ser necessário US$ 56 milhões para implementar o plano de combate à disseminação do vírus da zika. A proposta tem duração prevista até junho, quando deve ser reavaliada.
O “Plano de Arcabouço para Reação Estratégica e Operações Conjuntas”, elaborado pelo órgão, tem medidas como fortalecimento de vigilância para a doença, combate ao mosquito, trâmite acelerado para pesquisa de vacinas e desenvolvimento rápido de diagnósticos.
Do valor total da proposta de US$ 56 milhões, US$ 25 milhões seriam bancados pela própria OMS e pela OPAS (Organização Panamericana de Saúde) e outros US$ 31 milhões seriam financiados por parceiros.
O valor anunciado, que servirá para coordenar os esforços de combate ao vírus, não inclui, porém, gastos diretos com a pesquisa.
É provável que, no setor de pesquisa, boa parte da verba não seja aquela canalizado para a OMS. O governo dos EUA, por exemplo, poderá liberar US$ 1,8 bilhão para um fundo de emergência de combate ao vírus, que deve custear cientistas trabalhando no problema.
A primeira das duas metas da pesquisa anunciadas pela OMS é saber, exatamente, qual a ligação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré. A segunda é apressar a criação de vacinas, diagnósticos e terapias. Essas duas iniciativas receberão US$ 6 milhões logo no início.
Dados do Ministério da Saúde
No Brasil, estão sendo avaliados 3.935 casos suspeitos de microcefalia. Até o dia 13 de fevereiro, 837 casos foram descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios. As informações são do Ministério da Saúde.
Os números foram divulgados pelo secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi, nesta quarta-feira (17).