Brasil é sede pela primeira vez de oficina internacional sobre pregão eletrônico
Os países-membros da Rede Interamericana de Compras Governamentais – RICG se reuniram nesta semana na Escola Nacional de Administração Pública – Enap para debater sobre pregões eletrônicos.
A oficina acontece todos os anos, com temas diferentes dentro do universo das compras públicas. Nesta edição, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer como os sistemas de pregão eletrônico evoluíram ao longo dos anos.
Os eixos temáticos abordados no evento foram: a evolução dos sistemas nos últimos anos; os principais desafios encontrados na implantação do pregão eletrônico e a evolução das atividades; a comparação dos diferentes sistemas para a identificação de boas práticas; experiências bem-sucedidas e melhorias que possam ser adotadas.
O Taller Subasta Inversa Eletrónica, sediado pela primeira vez no Brasil, foi promovido pela Organização dos Estados Americanos – OEA, Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
“Para os participantes da RICG, essas oficinas técnicas são muito importantes porque propiciam um espaço rico para troca de experiências e construção de apoios bilaterais. O governo brasileiro está compartilhando informações sobre o Comprasnet, assim como os outros países estão apresentando suas iniciativas”, explicou Cassiano Alves, secretário adjunto de Gestão do MP.
Ferramenta de qualificação
De acordo com o advogado Murilo Jacoby Fernandes, o operador do pregão eletrônico deve estar sempre qualificado e capacitado sobre a sua rotina.
“Por isso, nada melhor que gerar conhecimento de boas práticas e oportunidades de melhoria, bem como identificar e mitigar riscos no pregão eletrônico”, afirma.
Conforme o advogado, a ferramenta oferece muitos benefícios, como maior transparência nos processos de seleção; economia no preço de compra e custos operacionais e tempo de negociação.
“De certo modo, os agentes que o utilizam se sentem seguros porque o sistema não revela quem são os licitantes, fortalecendo o argumento da impessoalidade na gestão da licitação”, esclarece Murilo Jacoby Fernandes.