Planejamento aponta políticas internacionais para o crescimento do Brasil
O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, durante o lançamento do Relatório Econômico da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico – OCDE de 2018 sobre o Brasil, defendeu que o País deve adotar táticas e políticas públicas de padrões internacionais, que já foram testadas e deram certo, como caminho para o crescimento econômico.
“Assim, nós seremos um país também de renda per capita e desenvolvimento do nível dos nossos parceiros”, disse.
Ao analisar o relatório, o ministro destacou que muitas das indicações já estão alinhadas e sendo adotadas pelo governo brasileiro, como as reformas em andamento e a redução de gastos públicos. Outro ponto tratado pelo ministro foi a preocupação para um crescimento sustentável e a necessidade do aumento da produtividade na economia brasileira.
Para o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Jorge Arbache, é contínuo o processo de aproximação, pois o Brasil é considerado um “parceiro-chave” da organização.
“Pelo porte e natureza da sua economia, democrática, população e tamanho do território, é razoável dizer que o Brasil é importante para a OCDE e é natural que monitore de perto a nossa economia e faça recomendações para aprimorar as nossas políticas públicas”, afirmou.
Conforme o advogado e professor de Direito Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, o relatório sobre o Brasil mostra que o País está saindo da recessão e caminhando para um crescimento sólido.
“Isso demonstra que as reformas estruturais recentes implantadas pelo governo estão começando a gerar resultados. A sustentação da recuperação que está sendo observada, o uso pleno do potencial econômico do País e a disseminação dos benefícios de maneira justa, de acordo com o documento, exigirão alguns esforços adicionais, como o aumento do controle dos gastos públicos. O estudo mostra, ainda, que o aprofundamento das reformas para fortalecer as instituições e melhorar o clima de negócios pode elevar o PIB em pelo menos 20% ao longo de 15 anos, o que aumentaria a renda das famílias”, observa Jacoby Fernandes.