Votação dos vetos fica para Novembro
A apreciação dos vetos presidenciais não será feita este mês. Para dar ao governo tempo de reorganizar a base, o vice-presidente Michel Temer conseguiu deixar para Novembro a análise dos documentos. Segundo o jornal O Globo, o vice teria almoçado, nesta quarta-feira (14), com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para entrar em um acordo, que resultou no adiamento da sessão.
Se derrubados, os vetos provocariam um rombo de cerca de R$ 60 bilhões nas contas do governo pelos próximos quatro anos. Na semana passada, não houve quórum para realizar as duas sessões que analisariam os textos.
“Tratamos das questões do Congresso, especialmente das questões dos vetos e chegamos à conclusão de que se deve deixar para o mês que vem”, explicou Michel Temer, após o encontro com os presidentes do Congresso.
Base está sendo organizada
Eduardo Cunha teria se comprometido a agilizar a votação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) — processo que permite uso livre de parte das receitas arrecadadas — e dos demais projetos que estão na Comissão de Constituição e Justiça. A informação foi dada pelo próprio vice-presidente, Michel Temer. Por isso, ele demonstrou confiança na aprovação dos vetos.
“Acho que a base está sendo organizada”, apontou.