Nove toneladas de peixe morrem por conta da tragédia em Mariana
Nove toneladas de peixes mortos foram mortas em decorrência da lama que vazou após rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), no trecho do rio Doce, situado em Minas Gerais, foram recolhidas seis toneladas.
O Ibama já aplicou uma multa de R$ 250 milhões à mineradora Samarco, responsável pela estrutura que se rompeu. O valor foi dividido em cinco autos de infração, cada um de R$ 50 milhões. Ainda há pouco, no entanto, o juiz Frederico Esteves Duarte Gonçalves, de Mariana, determinou que o Banco Central bloqueie qualquer movimentação financeira da Mineradora Samarco até que se some R$ 300 milhões. De acordo com a justiça, empresa “sumiu” com o dinheiro. Em novo despacho, Gonçalves pede a retenção dos R$ 292 milhões restantes.
Preservação
Uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), localizado na cidade paulista de Pirassununga, está analisando o leito do rio Doce, desde o dia 15 de novembro para tentar apontar as espécies de peixes ameaçadas de extinção.
A ideia é fazer uma “poupança genética” da biodiversidade de peixes e iniciar um processo de reprodução em cativeiro para viabilizar o repovoamento de trechos do rio, informou o Ibama.