CGU aprova planejamento estratégico para o quadriênio 2016-2019
A Controladoria-Geral da União – CGU publicou hoje, 7, a Portaria nº 50.223, que aprova o seu Planejamento Estratégico para o quadriênio 2016-2019. Os objetivos são contribuir para a entrega de políticas públicas eficazes e de qualidade ao cidadão, para ampliar a participação social no controle das políticas públicas, para enfrentar a corrupção e contribuir para o aumento dos níveis de integridade pública e privada e para fomentar a inovação e a redução da burocracia na gestão pública.
Os indicadores e metas dos objetivos estratégicos deverão ser fixados e divulgados até 29 de janeiro de 2016. Ainda, o Plano Operacional Anual deverá conter as iniciativas, ações e projetos necessários ao alcance dos objetivos estratégicos, bem como seus respectivos indicadores, metas e responsáveis. Ele deverá ser aprovado até o dia 15 de dezembro do exercício anterior. No entanto, o Plano Operacional Anual para 2016 será aprovado em até 29 de janeiro.
Para o advogado e professor de Direito Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, o interesse público foi o norteador da confecção dos objetivos estratégicos da CGU, os quais deverão ser implementados no exercício das atividades de controle interno, auditoria pública e correição. “Ressalte-se que o estabelecimento de planejamento estratégico advém dos estudos em Administração, área que estimula as empresas a estabelecerem programas de ação levando em conta suas condições internas e externas”, afirma.
Nesse sentido, o professor exemplifica com o portal do Tribunal de Contas do Paraná, que conceitua o planejamento estratégico como uma técnica gerencial que é essencial para a boa administração. Segundo o órgão, é por meio da análise do ambiente de uma organização que é possível se fazer um diagnóstico de oportunidades e ameaças, pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão. Ele dá o norte para que a organização aproveite novos espaços e evite riscos, gerindo recursos com maior eficiência, eficácia e efetividade e com qualificação no atendimento das demandas da sociedade.
“Com os novos métodos do planejamento, espera-se que haja a conquista de resultados como a qualidade e transparência no uso dos recursos públicos, além da promoção do controle das contas públicas e do combate constante à corrupção. Desenvolver oportunidades de mudanças de modo a oportunizar a orientação e a reorientação das diretrizes dos órgãos e entidades públicos favorece a promoção da indisponibilidade do interesse público”, observa.