O número de mortes por raios no Brasil vem crescendo a cada ano. A Região Norte é a área com maior incidência do fenômeno, resultado do aquecimento global. As informações são do pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e fazem parte do livro ‘Brasil: Que raio de história’.
O estudo, realizado pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Inpe, traça um comparativo com os dados do primeiro levantamento de mortes por raios, de 2000 a 2009 e de 2000 a 2014.
De 2000 a 2014, mais de 1.7 mil pessoas morreram atingidas por raios em todo o país. O número médio de mortes por ano é de 111. Os óbitos na Região Norte aumentaram e saltaram de 18% para 21% dos casos.
O Sudeste é a regiões com maior número de vítimas. No entanto, o número caiu nos últimos anos, representante agora 26% dos casos. Antes, era 29%.
Para o coordenador do Elat, Osmar Pinto Júnior, a falta de acesso à informação pode ser a responsável pelo o aumento de mortes no Norte. De acordo com ele, por ser uma região com cidades pequenas e muito distantes dos centros urbanos, os moradores da área pode não estar bem informados sobre os perigos dos raios.
Ainda na avaliação do especialista, na Região Norte existe também a tendência de aumento da população, assim como o aumento da incidência do número de raios. Além disso, a região é a que mais está esquenta devido ao aquecimento global (cerca de 7 ºC até o fim do século).
Ranking de mortes por raios
O Brasil é o sétimo país em número de mortes por conta de raios. Ele fica atrás da China (média de 700 mortes por ano), Índia (450), Nigéria (400), México (220), África do Sul (150) e Malásia (150). Isso apesar de registrar a maior incidência de raios no mundo, por ser o maior país localizado na região tropical.
Segundo Osmar, apesar da tendência de aumento de raios no Norte, por causa do fenômeno El Niño, a Região Sul será muito atingida pelo fenômeno. “No inverno, já tivemos 500% mais raios se comparado a 2014. No Sudeste o aumento foi 100%”, aponta o especialista.
A Bulgária, a Romênia e a Sérvia devem fechar suas fronteiras caso a Alemanha e a Áustria adotem tal medida para conter a entrada de refugiados nos países. O anúncio foi feito neste sábado (24).
O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, falou sobre a intenção dos países após encontro com os presidentes sérvio e romeno em Sófia, antes da cúpula em Bruxelas, que reunirá os países mais afetados pela maré migratória.
“Se países como a Alemanha e a Áustria ou outros fecharem suas fronteiras, nós não deixaremos nossas cidades se transformarem em uma zona-tampão e milhões de refugiados ficarem entre a Turquia e a União Europeia. E fecharemos nossas fronteiras nesse mesmo momento”, avisou Borisov após o encontro.
Na avaliação dos três líderes, a solidariedade europeia deve ser assumida por todos os membros da EU. Por isso, criticaram a postura da Grécia, principal ponto de entrada de refugiados rumo aos Bálcãs. De acordo com eles, o país não cumpre as leis europeias de asilo.
“Na Bulgária e na Sérvia tiram impressões digitais dos refugiados, na Croácia isto é feito outra vez. E na Grécia tiraram ou não? Quantas vezes esse procedimento é feito?”, questionou o primeiro-ministro búlgaro.
Na avaliação do primeiro-ministro romeno, Victor Ponta, cada país europeu deve assumir sua responsabilidade diante da situação. Ele defendeu uma estratégia europeia para lidar com os refugiados.
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