A delegada responsável pelo caso de uma jovem de 16 anos que supostamente sofreu um estupro coletivo disse que o crime está comprovado.
“Minha convicção é que houve estupro. Está lá no vídeo, que mostra um rapaz manipulando a menina. O que eu quero agora é verificar a extensão desse estupro, quantas pessoas praticaram esse crime”, afirmou em entrevista coletiva, Cristiana Bento, delegada da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV).
Também na avaliação do chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, as imagens, de fato, comprovam o crime.
“As imagens retratadas no vídeo mostram mais de uma voz, fazem narrativa do estupro acontecido antes. Ele toca e manipula a jovem, que parece estar desacordada. Este ato é um estupro. Este estupro está evidenciado nas imagens. Se elas forem verdadeiras, e parecem verdadeiras, esse estupro está comprovado”, disse Veloso.
Ambos destacaram que os suspeitos também falam no vídeo de um estupro anterior, “mas não há prova material no vídeo”. “A fala dos retratados constitui um indício, assim como o depoimento da vítima. Não duvidamos do estupro anterior, mas não temos a mesma robustez das provas”, apontaram.
Segundo Veloso, o laudo pericial foi afetado por causa da demora da vítima em fazer o registro e o exame de corpo de delito.
O exame foi realizado no dia 25 de maio, quatro dias após o suposto crime. Ainda de acordo com Veloso, porém, o vídeo é suficiente para comprovar o crime.
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