BTG apoia e André Esteves comemora com brasileiros campeões na Olimpíada Internacional de Economia

O Banco BTG Pactual patrocinou os estudantes brasileiros que levaram medalha de ouro na 2ª Olimpíada Internacional de Economia (OIE), realizada de 24 a 31 de julho, em São Petesburgo, na Rússia.

E, quando a equipe voltou para a casa, o executivo André Esteves, sócio-sênior do BTG, fez questão de receber os jovens na sede do banco, em São Paulo.

Embora não tenham essa disciplina no currículo, dois estudantes brasileiros do ensino médio trouxeram medalhas de ouro e bronze para o país. Com outros membros na competição, o time brasileiro conseguiu uma façanha inédita: o Troféu de Melhor Equipe do Mundo.

Brasil conquista medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Economia 2019
Foto: Roberta Abrahão/Agência Brasil

Nesse contexto, a importância do investimento privado, como do Banco BTG Pactual, se faz ainda mais relevante: é um estímulo. Por isso, o suporte financeiro da empresa é fundamental para esta e outras competições.

André Esteves, claro, ficou orgulhoso do resultado do Brasil. Por isso, fez questão de encontrar os jovens na volta da competição para um papo. Participaram da comemoração ainda Mateus Carneiro e Eduardo Guardia – também sócios do Banco.

O empresário André Esteves,

que é formado em matemática, afirmou que é motivo de orgulho fazer parte desse momento junto à equipe brasileira. “Para mim, é uma honra receber esse time que tanto orgulho deu para o nosso país. Suas trajetórias me fizeram lembrar de quando comecei no Pactual e tudo que aprendi desde então”, disse André Esteves pelas redes sociais oficiais do BTG.

A equipe

Em 2019, 24 países de cinco continentes se inscreveram na Olimpíada Internacional de Economia.

A equipe brasileira foi composta por Guilherme Pita, 17 anos, Guilhermo Cutrim, 17, Rafael Akira Ferro, 16, Victor Cortez, 18, e Vinícius Alves Teixeira, 18. Ao todo, os jovens ganharem três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

E, agora, eles têm o apoio institucional e financeiro do empresário André Esteves para ampliar seus conhecimentos em matemática e economia.

A competição mediu o conhecimento dos estudantes a partir de três áreas: Teoria Econômica, Finanças e Business. A Olimpíada Internacional de Economia incluiu provas de gestão de portifólio, perguntas de macroeconomia, teoria dos jogos, análise de viabilidade de um negócio, a partir de um case – neste ano, o caso apresentado foi elaborado pela McKinsey e propunha a construção de um hyperloop na Rússia.

Os estudantes foram participar da competição na Rússia após serem selecionados na Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON), que contou com três etapas, a primeira on-line, e recebeu cerca de 3,5 mil inscrições. 

De acordo com Rafael Carlini, vice-coordenador acadêmico da OBECON e medalhista de ouro na IEO 2018, o torneio brasileiro teve como objetivo colocar os estudantes em um degrau acima do nível de questões que eles enfrentariam na competição na Rússia, a fim de que se sentissem confiantes e tivessem performance excepcional.

A Olimpíada Internacional de Economia foi organizada pela High School Economics (HSE).

Vencedores da Olimpíada Internacional de Economia

Com patrocínio garantido do Banco BTG Pactual, Guilhermo Costa, 17 anos, morador de São Paulo, adiantou que pretende participar novamente da olimpíada e seguir carreira em ciência da computação. “Isso combina a modelagem de matemática com a física, duas áreas em que me interesso muito”, disse o jovem. Essa foi a primeira vez que ele disputou a competição.

Medalhista de bronze, Rafael Akira, 17 anos, revelou que já havia participado de competições semelhantes de informática, física, biologia e ciências, tanto no Brasil quanto no exterior. “Me interesso muito pelas áreas de engenharia aeroespacial e biomédica, mas também sou fascinado pela parte de programação que envolve inteligência artificial e machine learning [área que estuda meios para que máquinas possam fazer tarefas que seriam executadas por pessoas]”, disse Rafael.

O pernambucano Victor Cortez destacou que a competição é uma motivação para o estudo. “Além disso, você aprende outras habilidades para a vida, viaja, conhece gente nova, faz network”, acrescentou o jovem que já recebeu 34 medalhas – incluindo a prata na International Young Physicits Tournament na China, em 2018. 

Esse prêmio veio muito a calhar porque o Brasil passa por um momento de restrição econômica e é importante lembrar que temos muito potencial e falta colocar isso na mesa e fazer as coisas acontecerem”, ressaltou Raphael Zimmermann, um dos professores que orientaram os dois jovens, que são alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Objetivo Integrado, na capital paulista.

Redação Brasil News

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