Na semana de 24 a 31 de outubro, a Unesco realizou evento sediado na Nigeria sobre Alfabetização Digital.
A entidade supranacional, o governo nigeriano e outros players enfatizaram a necessidade de capacitar os cidadãos com competências de alfabetização da mídia e da informação como o meio mais sustentável para conter os efeitos da desinformação e desinformação na sociedade.
O brasileiro Marcelo Bechara, Diretor da Globo, falou em nome da indústria de comunicação na sessão “Alfabetização da Mídia e da Informação para a resiliência em tempos de crise e florescimento em tempos de mudança social positiva”.
O painel foi moderado por Chido Onumah, Coordenador do African Centre for Media and Information Literacy (AFRICMIL) na Nigéria.
A Chefe do Escritório de Mumbai, CNN-News18, Índia, Vinaya Deshpande, abriu os trabalhos abordando como em seu país políticas de educação midiática estão sendo implementadas. Vinaya apontou a importância da alfabetização de mulheres.
Já Robin Andersen, da Universidade de Fordham, Estados Unidos da América relatou as práticas em salas de aula com alunos e os resultados com a necessidade de criar consciência crítica para o combate a desinformação em uma sociedade polarizada que atravessa eleições de meio de mandato para a câmara e senado estadunidenses.
A plaestina Hania Bitar, Diretora Geral da Associação da Juventude Palestina para Ativação da Liderança e Direitos (PYALARA) abordou a alfabetização midiática sobre a ótica de uma região em permanente conflito e apresentou videos com programas para engajar a comunidade em torno da importância da comunicação em zonas de guerra.
O Diretor de Relações Institucionais e Regulamentação do Grupo Globo Marcelo Bechara encerrou o painel abordando como as crises econômicas e sanitárias como a pandemia levam a um oceano de desinformação que ele chamou de “infointoxicação”.
Bechara ressaltou o papel da indústria de comunicação, em especial o jornalismo profissional como fonte de informação crível e com metodologia. Além disso, abordou o papel das grandes empresas de midia tecnológica, as Big Techs, como fomentadoras e responsáveis pelo ambiente desinformativo e da necessidade de responsabilização desses atores.
Por fim, abordou o PL 2630/2020 que tramita na Congresso brasileiro como forma de endereçar algumas questões. Marcelo Bechara lembrou que o projeto de lei tem um dispositivo específico para colocar a educação midiática nos currículos escolares, bem como a remuneração do conteúdo jornalístico profissional a exemplo de países da Europa, Austrália e Canadá.
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