Em apenas cinco anos, a realidade brasileira se transformou: a adversidade que afronta Dilma Rousseff parece enxergar de muito longe os tempos alegres do final do mandato de seu mentor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz o editorial do jornal El País, neste domingo (12).
O jornal espanhol lembra que, no final de 2010, tudo era felicidade para o Brasil: a economia crescia a 7,5% ao ano e trinta milhões de pessoas haviam abandonado a pobreza. A política de transferência de renda era referência e uma exposição midiática internacional mostrava um Brasil que semeava esperança dentro e fora da América do Sul. O país começava a ser visto como uma potência emergente, o mais avantajado entre os BRICS.
Todavia, o Brasil chegou ao ponto da virada para a decadência, acumulando desgastes vindos tanto da economia global, como de escandâlos de corrupção internos, do mensalão à má gestão da Petrobras, avalia o jornal.
Em 2015, os números mostram no que resultou a economia brasileira: inflação alarmante a 7,7%; desemprego de 6%; crescimento de 0,1% em 2014. Para agravar o quadro, pesquisas mostram que 62% dos brasileiros desaprovam a gestão de Dilma. E se ainda faltam argumentos para descrever o que seria uma tempestade perfeita, devemos acrescentar que apenas três milhões de votos foi a margem que lhe deu à Dilma a vitória nas eleições.
É hora de Dilma mostrar astúcia, já que lhe falta carisma, concluiu o jornal.
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