Abusar sexualmente de mulheres deixou de ser apenas parte da “cultura” do Estado Islâmico. Agora, ele além e instituiu o ato como parte de sua doutrina religiosa. Segundo os terroristas fanáticos, o Corão “congratula e encoraja” aqueles que atacarem mulheres não-muçulmanas.
O comunicado do grupo acontece após uma menina de 12 anos, de etnia yazidi, ser estuprada no Iraque. Na ocasião o agressor declarou que não fazia nada de errado pois a criança não praticava a religião islâmica.
A menina de 12 anos conseguiu fugir para um campo de refugiados após 11 meses de cativeiro. Ela contou ao New York Times que pedia ao homem para parar, mas ele dizia que não estava fazendo nada de errado. “Eu falava para ele que estava me machucando e pedia para, por favor, parar. Ele me disse que o Islã permite que estupre uma descrente”, contou.
“Ele falou que me estuprar estava o levando para mais perto de Deus”, completou a vítima.
Outra vítima, de 15 anos, disse que confrontou seu agressor quando passou por uma situação de horror semelhante. “Ele (o estuprador) me disse que me estuprar era sua oração para Deus. Eu declarei que isso não iria aproximá-lo de Deus, mas ele respondeu que ‘não, é permitido'”, disse a adolescente.
Cerca de 5 mil mulheres e crianças de minorias étnicas foram sequestradas e feitas escravas sexuais pelo grupo em 2014. Eles chegaram a invadir um vilarejo iraquiano e arrastar crianças e mulheres em carros abertos.
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