EUA e China estão perto de um possível fim da guerra comercial, diz Pompeo

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reiterou, nesta segunda-feira (4) que os Estados Unidos e a China estão “à beira” de um acordo para encerrar a guerra comercial. Com isso, ele reforça sinais positivos de negociações de ambos os lados do Pacífico.

Em uma série de entrevistas a emissoras de rádio e televisão em Iowa, Pompeo disse esperar que um acordo seja fechado nas próximas semanas para tornar mais justo o comércio entre as duas maiores economias do mundo e eliminar, de vez, a guerra comercial que inclui tarifas retaliatórias da China sobre as commodities agrícolas de Iowa, como a soja.

“Nós estamos tentando corrigir isso, consertar isso, torná-lo justo e recíproco e acho que estamos à beira de fazer isso e espero que todas essas tarifas desapareçam, todas essas barreiras”, detalhou Pompeo à televisão KCCI em Des Moines, onde ele estava participando de uma conferência de agricultores.

Seus comentários ecoaram sentimentos positivos na segunda-feira do consultor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, e de um porta-voz do parlamento chinês.

Hassett disse à Fox Business Network que um acordo com a China é agora possível, dado o recente progresso nas conversações relatadas pelo representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer.

“Acho que todos estão esperançosos, como os mercados, de que isso chegará à linha de chegada em breve”, disse Hassett.

Entenda

Os Estados Unidos exigem que a China faça mudanças substanciais em suas leis e práticas para proteger a propriedade intelectual dos EUA, acabe com as transferências forçadas de tecnologia dos EUA para empresas chinesas, restrinja os generosos subsídios industriais e abra o mercado interno para as empresas norte-americanas.

Além disso, os americanos buscam aumentar as compras chinesas de bens dos EUA, incluindo commodities agrícolas e de energia e produtos manufaturados, para reduzir o déficit comercial dos EUA com a China que o governo estima em mais de 417 bilhões de dólares em 2018.

Da Redação, com Agência Reuters

Redação Brasil News

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