A agência de risco Standard and Poor’s (S&P), rebaixou a nota o grau de investimento e confiança do Brasil. A nota passou de “BBB-” para “BB+”. Ou seja, com isso, o país passa a ser considerado um mau pagador, gerando desconfiança entre investidores.
Em seu comunicado, a agência justifica o rebaixamento apontando para a crise fiscal e a falta de coesão da equipe ministerial.
“Os desafios políticos que o Brasil enfrenta continuam a pesar na capacidade do governo e vontade de submeter ao Orçamento de 2016 ao Congresso consistente com a política de ajuste fiscal assinalada durante o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff”, aponta a S&P.
De acordo com a agência, a proposta do Orçamento do governo para 2016 revela “mais um desafio para a meta fiscal menos de seis semanas”. Esse desafio, destaca, “poderia significar três anos seguidos de déficit primário e aumento contínuo da dívida se os rendimentos subsequentes ou medidas de cortes de gastos não forem tomadas”.
Em nota ainda, a agência destaca que o perfil de crédito do Brasil ficou ainda mais fraco a partir fim de Julho, quando a agência analisou a tendência do país para negativa. “Naquele momento, sinalizamos o avanço dos riscos à execução das políticas de correção então em curso decorrente da dinâmica no Congresso Nacional”.
No mercado financeiro, a nota de um país funciona como um “selo de confiança” apontado pelas agências. Por isso, a classificação dão aos países a fama de “caloteiros” ou “bom pagadores”.
A S&P foi a primeira agência, entre as grandes, a rebaixar o grau de investimento do Brasil.
Confira algumas das datas mais importantes. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) divulgou o calendário…
Montividiu (Brasil) - Enquanto as colheitadeiras terminam de colher a soja em um terreno, Adriano…
Qual é a diferença entre um apostador e um político? Um apostador às vezes diz…
O Japão cedeu sua posição, confrontado com a inflação e um declínio demográfico. O governo…
A pintura “Le Printemps” (Primavera) de Claude Monet, exposta no Museu de Belas Artes de…
O chefe de Estado ultraliberal, que continua determinado a implementar o seu programa de desregulamentação…