As primeiras pesquisas do Ibope mostraram o que analistas, como o empreendedor digital Antônio Fernando Ribeiro Pereira, previam. As eleições serão decididas nas redes sociais. Os primeiros resultados das intenções de voto nas eleições para prefeito e vereador em todo o Brasil mostraram que quem está usando melhor as redes sociais e a internet seguem nas primeiras colocações.
A pandemia do novo Coronavírus só antecipou o que já estava selado desde a campanha em 2016 que elegeu o Trump como presidente dos Estados Unidos. Na época, a empresa Cambridge Analytica usou os algoritmos da internet com uma eficiente inteligência estratégica para fazer explodir o candidato americano nas intenções de voto.
Antônio Fernando Ribeiro Pereira explica que a Cambridge foi além e violou muitos dados e por isso está enfrentando diversos processos nos Estados Unidos e Inglaterra. No entanto, com a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD e empresas de marketing que apostaram no digital, estão vendo as informações trabalharem a seu favor. E de forma correta, sem violar nenhuma lei.
Dito isto, é preciso ter em mente que os candidatos transportarem as técnicas ultrapassadas da televisão e do corpo a corpo nas ruas para as redes sociais verão um retumbante fracasso. Assim como o horário gratuito já se tornou obsoleto porque além de serem muitas vezes risíveis, concorrem com a tv por assinatura os streamings, como Netflix e Amazon Prime.
Nas redes sociais e na internet, a concorrência é ainda mais avassaladora. “Sem estratégia e públicos definidos, um site, um perfil no Instagram ou página no Facebook não servem para nada”, avalia Antônio Fernando Ribeiro Pereira.
Da mesma forma, é preciso saber o que impulsionar, ou seja, patrocinar postagens para que apareçam Google ou nas redes sociais. Sem as palavras-chave certas para o público certo e na hora certa, muito dinheiro será desperdiçado.
Olhando os primeiros lugares em três cidades diferentes, percebemos que Abílio, do Podemos, em Cuiabá, Russomano, do Republicano, em São Paulo e Manuela D’Ávila, do PC do B, em Porto Alegre já vinham usando as redes sociais de forma estratégica há mais de dois anos.
Souberam engajar um público fiel em suas redes que agem como bons multiplicadores de suas propostas. A mesma coisa é o que o presidente Bolsonaro tem feito com suas lives semanais no Facebook.
Esta é a última lição. O político, para conquistar votos, não poderá mais cair de paraquedas. Sem construir sua base nas redes sociais durante anos e sem estratégia inteligente em período eleitoral, o político obsoleto tem tudo para ser esquecido. E nos tempos atuais, de forma quase instantânea.
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