Em nova fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (12), o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi preso preventivamente. A ação, batizada de “Vitória de Pirro”, investiga a cobrança de propinas para evitar o chamamento de empreiteiros em comissões parlamentares de inquérito sobre a Petrobras.
O ex-senador era membro da CPI no Senado e vice-presidente da CPMI, da Câmara e do Senado. O nome de Gim pareceu nas delações do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e do dono da UTC, Ricardo Pessoa.
Agora, o Ministério Público Federal (MPF) assegura que há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a empreiteira UTC Engenharia e R$ 350 mil para a OAS para evitar a convocação das empresas. As duas companhias são investigadas na Lava Jato.
Ainda nesta terça-feira (12), a Polícia Federal (PF) cumpre mais 22 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga (DF) e Brasília.
Objetivo: apurar irregularidades na CPI e na CPMI da Petrobras (2014 e 2015).
Mandados judiciais: 22. Dois deles de prisão temporária, um de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva.
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