O Ministério da Saúde pode incluir no SUS a estratégia do uso preventivo do medicamento Truvada para evitar a infecção por HIV. Chamado de profilaxia pré-exposição (PrEP), a técnica consiste no uso diário do remédio – que combina os antirretrovirais tenofovir e emtricitabina –pelos grupos chamados mais vulneráveis à exposição ao vírus.
A ideia foi anunciada em uma apresentação da diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, na Conferência Internacional de Aids, em Durban, na África do Sul, no início desta semana.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais prepara um protocolo clínico de PrEP que será enviado à Comissão de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) até o final deste ano.
O órgão informou que a expectativa é atender 10 mil pessoas no primeiro ano de incorporação. A estratégia, que deve ser oferecida em serviços especializados do SUS, será destinada a “populações com alto risco de infecção pelo HIV”. A pasta, no entanto, não esclareceu o perfil dos grupos que serão beneficiados.
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