O Ministério Público do Maranhão vai investigar a suspeita de que o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), tenha atuado como “professor fantasma” da Uema (Universidade do Estadual do Maranhão) por dois anos, recebendo salários de forma irregular. O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados também deve tratar do assunto.
Maranhão assumiu interinamente a presidência da Câmara após o Supremo Tribunal Federal afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo e do mandato parlamentar.
O governo do presidente em exercício, Michel Temer, trabalha por uma união com a Câmara para aprovar projetos de seu interesse, principalmente as econômicas. No início da semana, o deputado do PP a invalidar as sessões do impeachment na Casa, mas recuou depois.
Após reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na última quarta-feira, o promotor de Justiça e chefe da assessoria especial da Procuradoria-Geral de Justiça, Reginaldo Júnior Carvalho, afirmou que vai instaurar investigar o caso.
Maranhão recebeu, novamente, salário mensal da Uema em 2014. Reeleito para seu terceiro mandato como parlamentar, o parlamentar continuou a ser remunerado irregularmente durante todo o ano seguinte.
O presidente interino da Câmara recebeu cerca de R$ 16 mil por mês.
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