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A presidente Dilma Rousseff está ampliando o grupo de interlocutores que possam ajudá-la na crise política. Na quinta-feira (10), ela recebeu em jantar no Palácio da Alvorada Ciro Gomes, ex-ministro e duas vezes candidato ao Planalto.
Também estiveram no encontro o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e o governador do Rio de janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
No jantar, Ciro Gomes justificou que é necessário endurecer com o PMDB, sigla que, para ele, está na linha de frente da conspiração pela derrubada de Dilma Rousseff. “Michel Temer [vice-presidente da República] está conspirando faz tempo”, disse.
Na opinião de Ciro, está em curso “um golpe salafrário-mafioso” e é necessário “lancetar esse tumor”. Segundo o ex-ministro, “Michel Temer está articulando com um poder menor do que tem a presidente da República”.
A fórmula, recomenda Ciro, seria muito “trabalho profissional e pragmático”. De um lado,
No jantar, Dilma teria afirmado a Ciro, em tom amistoso: “Gostei de sua entrevista. Até da parte que você fala mal de mim”. Ela se referia a uma das várias entrevistas recentes do ex-ministro, colocando-se contra o impeachment.
“Espero e acredito que não seja verdade que Ciro Gomes esteja na coordenação política. Não serei coordenado por ele”, afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, até o momento um dos mais fiéis defensores de Dilma Rousseff.
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