O presidente Michel Temer está usando o período de férias e recesso parlamentar para conversar com os líderes dos partidos aliados e pedir prioridade para a reforma da Previdência Social em 2017. Temer acredita que a proposta deve ser aprovada ainda no primeiro semestre do ano na Câmara dos Deputados, e no segundo semestre no Senado Federal. A ideia seria concluir tudo em 2017 para evitar uma “contaminação pelo calendário eleitoral”, o que poderia frear a votação de medidas consideradas impopulares por parte dos parlamentares.
Ontem, 26, Temer recebeu no Palácio do Planalto os líderes do PMDB e do PSD, além do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ). A conversa envolveu questões econômicas e algumas propostas pendentes na Câmara. De acordo com os participantes, o chefe do Executivo estaria animado com a repercussão das medidas anunciadas na semana passada, como a redução dos juros nas compras do cartão de crédito e o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço –FGTS de contas inativas, que devem ter impacto direto na economia. Michel Temer também estaria pensando em propor novas medidas para animar ainda mais o setor.
Segundo o advogado e professor de Direito Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, um trabalhador com 60 anos de idade, atualmente, está no auge da sua capacidade intelectual, maturidade e sabedoria, o que pode agregar muito valor para a empresa. Há pontos na reforma da Previdência, no entanto, que precisam ser aprimorados.
“A regra precisa ser flexibilizada em situações específicas, como no caso dos trabalhadores que utilizam força física, por exemplo. Não se pode exigir que um estivador tenha condições físicas de trabalhar carregando peso até os 70 anos. A medida, embora desagrade parcela da população, é um remédio amargo, porém necessário, para equilibrar as contas públicas”, ressalta Jacoby Fernandes.
Confira algumas das datas mais importantes. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) divulgou o calendário…
Montividiu (Brasil) - Enquanto as colheitadeiras terminam de colher a soja em um terreno, Adriano…
Qual é a diferença entre um apostador e um político? Um apostador às vezes diz…
O Japão cedeu sua posição, confrontado com a inflação e um declínio demográfico. O governo…
A pintura “Le Printemps” (Primavera) de Claude Monet, exposta no Museu de Belas Artes de…
O chefe de Estado ultraliberal, que continua determinado a implementar o seu programa de desregulamentação…
View Comments
Ao noticiar a operação de busca e apreensão nas gráficas que atuaram na campanha presidencial de 2014, Folha de S. Paulo manchetou que o alvo foi a "campanha de Temer", e não a "campanha de Dilma" ou "Dilma-Temer"; a sutileza significa que o objetivo da ação movida pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral será a cassação de Temer; a questão é saber se depois do chamado "golpe dentro do golpe", o Brasil terá eleições diretas, como querem 63% dos brasileiros, segundo o Datafolha, ou indiretas, com um novo presidente escolhido por um Congresso com mais de 200 parlamentares investigados