Os servidores da Administração Pública Federal participaram de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para avaliar os processos da rotina de trabalho dos órgãos federais. Os servidores tiveram que responder o que os incomoda na burocracia do serviço público. O resultado foi publicado ontem, 22, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea. Os processos avaliados com maiores percentuais de inadequações foram: o fluxo decisório (tempo até que se tome decisão), manutenção predial, solicitação de equipamentos, instrução processual, movimentação de patrimônio e trâmite de documentos e processos.
Solicitação e transporte de servidores, prestação de contas de diárias e passagens também foram indicadas como de alto grau de necessidade de simplificação e aperfeiçoamento.
“O resultado indica a necessidade de simplificarmos e automatizarmos os procedimentos”, disse o diretor do Departamento de Modernização da Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Luis Felipe Monteiro.
Na opinião do diretor, esses dados comprovam que os órgãos do Executivo Federal precisam acelerar a adoção do Processo Eletrônico Nacional.
Segundo o ministério, a proposta da pesquisa é revisar processos, simplificando trâmites que impactam a produtividade individual dos servidores e que são barreiras para o atendimento ágil esperado pelo cidadão.
A pesquisa realizada tem o nome “O que incomoda na burocracia?”, e essa denominação é ideal para a consulta, conforme opinião do advogado e professor de Direito Jorge Ulisses Jacoby Fernandes.
“A burocracia não é um mal em si. O estabelecimento de regras e procedimentos para a realização das atividades auxilia no controle e na realização exata das tarefas. O problema é quando o excesso de procedimentos atrapalha o desenvolvimento das atividades, deixando de ser um auxílio e passando a se tornar um empecilho para a realização dos serviços públicos”, afirma.
Para o professor, o auxílio dos servidores na identificação desses processos complexos é fundamental, uma vez que eles são os responsáveis por sua execução no dia a dia.
“No entanto, é interessante dar voz também aos usuários dos serviços públicos, já que estes possuem uma visão externa dos problemas e que muitas vezes passam despercebidos pelo servidor”, sugere Jacoby Fernandes.
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ninguém decide nesta hora... todos ficam A ESPERA DE UMA SOLUÇÃO.... e se prontificam...
mas para quê?
O PROBLEMA É A GESTÃO DO PROCESSO - E UM ADMINISTRADOR PARA VERIFICAR ISTO - É MUITO IMPORTANTE !
casos de cobranças INDEVIDAS - E QUE SÃO LAVRADAS A REVELIA DO CLIENTE ( CASO ANATEL) .NO CASO O CLIENTE SÓ FICA SABENDO QUANDO NÃO CONSEGUE MAIS RETIRAR OS VALORES - MESMO COMPROVANDO QUE OS SERVIÇOS JÁ HAVIAM SIDO PAGOS - E QUE O ERRO FOI DO PROPRIO GRUPO DA ANATEL - SETOR ESTADUAL - E DEPOIS SETOR FEDERAL POR CONSEQUENCIA.
ESTE CASO ESPECÍFICO CUSTOU A CLIENTE MUITO MAIS DE 20.000 MAIS ADVOGADO.