Moro proíbe gravações e anotações de sua palestra em São Paulo

Parece que o juiz Sérgio Moro não gosta de gravações quando o assunto é ele mesmo. Duas semanas depois de liberar a divulgação de áudios do ex-presidente Lula, o responsável pelas investigações da Operação Lava jato na primeira instância, proibiu que sua palestra fosse gravada durante evento realizado nesta terça-feira (29), em São Paulo.

O juiz foi um dos convidados a discursar no evento “Combate à corrupção: desafios e resultados. Casos Mãos Limpas e Lava Jato”, que ocorreu no auditório da Procuradoria Regional da República da 3ª Região.

O magistrado também não quis que os jornalistas  presentes no evento digitassem suas falas em tablets e em celulares, além de exigir que o canal de TV online do Ministério Público Federal, que transmitia o evento, cancelasse as filmagens enquanto ele palestrava.

A organização do encontro impôs também o prazo de 10 minutos para que fossem feitas imagens do magistrado, no início do evento.

Moro foi o único convidado do congresso – que incluía a participação do magistrado italiano Piercamillo Davigo, integrante da força tarefa Mãos Limpas (realizada nos anos 1990, na Itália) – que não permitiu a realização de perguntas por parte da plateia.

Moro se desculpa

Nesta terça-feira, o juiz Sérgio Moro mandou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo desculpas pelos “constrangimentos” provocados após a divulgação dos áudios envolvendo conversas do ex-presidente Lula.

O juiz garantiu que o ato não foi motivado por intenções políticas.

Redação Brasil News

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