Crítica de Levy sobre desonerações causa primeira rusga com Dilma
A presidente Dilma Rousseff não gostou da crítica de seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao mecanismo de desonerações da folha de pagamentos do primeiro mandato de seu governo. Levy disse que o instrumento era grosseiro e não gerava benefícios relevantes como a criação ou proteção de empregos. Indignada, Dilma classificou de “infeliz” o comentário do ministro.
classificou de “infeliz” a declaração do ministro da Fazenda sobre a desoneração da folha de pagamentos.
“Eu acredito que a desoneração da folha foi importantíssima e continua sendo. Se não fosse importante, nós tínhamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo”, disse Dilma no Uruguai, rebatendo a fala de Levy.
Dilma ainda tentou amenizar a reprimenda ao dizer que o ministro está comprometido com a “melhoria das condições fiscais do país”. Pela primeira vez Leby foi criticado publicamente por Dilma. De acordo com os bastidores da imprensa, Levy procura agora uma forma de se retratar com a presidente.
Na sexta, assessores presidenciais já afirmavam nos bastidores que o ministro contrariara a orientação de não apontar erros passados. O ministro teria reconhecido a integrantes de sua equipe que foi “coloquial demais” e “infeliz” em algumas expressões, de acordo com a Folha de S.Paulo.