Segundo IBGE, setor de serviços tem queda de 4,5%

Em todo o país, o volume do setor de serviços apresentou queda de 4,5% em abril último em relação a abril de 2015. Variações negativas ocorreram em todos os segmentos. Porém, na mesma base de comparação, a receita nominal aumentou 0,4%, após de ter fechado em queda de 0,4% em março.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam que tinham sido negativos os resultados do setor de serviços, que, em volume, apresentou quedas de 5,9% em março e de 3,9% em fevereiro deste ano.

Com os números negativos de abril, os serviços fecham os quatro meses de 2016 (de janeiro e abril) com redução acumulada de 4,9% no volume, mas com aumento de 0,5% no acumulado do mesmo período para a receita nominal.

Os indicadores mostram, ainda, que, na taxa anualizada (últimos doze meses), houve queda acumulada de 4,6% para o volume do setor serviços e crescimento de 0,6% para as receitas nominais, se comparado ao mesmo período anterior.

Números negativos

Em volumes, a queda de 4,5% do setor de serviços aponta variações negativas em todos os segmentos, com os serviços prestados às famílias e de serviços de informação e comunicação fechando negativos em 3%; de serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,4%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,5%) e outros serviços (-3,3%).

Fazem parte das contribuições sobre a taxa global de volume transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (-2 pontos percentuais), serviços de informação e comunicação (-1,1 ponto percentual, serviços profissionais, administrativos e complementares (-1 ponto percentual), serviços prestados às famílias e outros serviços

Resultado por regiões

Regionalmente, na comparação com igual mês do ano anterior, as variações mais positivas em abril deste ano foram para Rondônia (7,2%) e Tocantins e Roraima, ambas com 6,5%. Por outro lado, as variações mais negativas de volume são o Amazonas (-15,3%), o Amapá (-12,3%) e a Paraíba (-11,2%).

Redação Brasil News

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