Dilma dará ênfase a pedidos de combate ao mosquito Aedes aegypti
A presidente Dilma Rousseff deve fazer um apelo nas próximas semanas a diferentes atores da sociedade civil no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. O objetivo é sensibilizar lideranças para que se envolvam no combate a focos do mosquito.
Na última quarta-feira (27), foram confirmados o nascimento de 270 crianças com microcefalia no país. A doença estaria diretamente relacionada ao zika vírus. Há ainda a suspeita de mais de 3.400 casos. Na última semana, o governo deu inícioum calendário de limpeza de órgãos públicos, que terão periodicamente o Dia da Faxina, para eliminar criadouros do mosquito. Além disso, 220 mil militares devem orientar moradores para combater os focos.
Diante do cenário, o Palácio do Planalto acredita que a principal estratégia é conscientizar a população, e que se as pessoas não colaborarem. Apesar de a presidente ter dito, nessa sexta-feira (29), que “não pode faltar dinheiro” e que “não haverá contingenciamento” de recursos para o combate “que é uma questão de saúde pública”, a avaliação interna é de que o dinheiro para a publicidade não bastam para passar a mensagem de combate ao mosquito, já que tem alcance limitado.
Detalhes
Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social na quinta-feira (28), a presidente Dilma afirmou que necessita da participação da sociedade para uma “batalha” que, segundo ela, será de médio prazo. “Peço aos senhores e as senhoras que mobilizem seus funcionários, seus companheiros de sindicato, os fiéis de sua igreja, os colegas de trabalho e de escolas, a família e os vizinhos”, teria afirmado aos conselheiros, dentre eles empresários e sindicalistas.
O governo pretende ainda utilizar os cinco minutos gratuitos de inserção diária do Ministério da Educação nas emissoras de televisão para orientar e conscientizar os telespectadores e ouvintes.