Aumento de preços é maior em alimentos básicos

Os preços de alguns alimentos básicos na mesa dos brasileiros fecharam o mês de março com aumento acima da inflação.

Entre os itens da lista estão os ovos de galinha, o leite longa vida, o pão de forma, o arroz e o feijão.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em média os preços em março estavam 4,65% mais altos que 12 meses antes. No entanto, para o mesmo período, o preço do feijão carioca subiu 22,65% e o do arroz, 12,28%.

Os ovos de galinha, outro alimento básico na mesa dos brasileiros, ficaram 19,98% mais caros, ou seja, quatro vezes mais que a média da inflação para o período.

O preço do leite longa vida, por sua vez, aumentou 18,78%.

Os dados do IBGE mostram que cerca de 110 itens, entre comida e bebida, estão mais caros em comparação ao mesmo mês do ano passado.

A extensa lista inclui itens fundamentais, como manteiga (17,35%), queijo (15,4%) e mandioca (5,88%), além de itens menos essenciais, como cerveja (6,7%), vinho (5,66%) e refrigerantes e águas minerais (7,8%).

Comparação com Inflação em 2022

No último ano de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, a inflação do Brasil fechou menor que a de países como Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e Áustria, nações consideradas campeãs de austeridade no mundo. Os números são do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com as informações mantidas pelo FMI, 143 países encerraram 2022 com uma inflação maior que a do Brasil.

A posição é a melhor para a economia brasileira desde 1995, conforme um levantamento realizado pelo jornal Valor Econômico. A data marca o primeiro ano completo com o Plano Real em vigor.

O pior momento para esse mesmo intervalo aconteceu em 2015, durante o governo Dilma Rousseff, com 10,6% de aumento no custo de vida.

Naquele mesmo ano, apenas 19 nações do planeta tiveram aumentos de preços maiores que os sentidos pelos brasileiros.

Entre elas, nações instáveis como, por exemplo, Moçambique, Etiópia e Haiti.

Redação Brasil News

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