Planalto quer promover PEC do Teto dos Gastos Públicos na internet
O Governo Federal traçou nova estratégia para combater o discurso contrário à PEC do Teto dos Gastos Públicos – Proposta de Emenda à Constituição nº 241/2016. Na próxima semana, que antecede a votação em segundo turno, o Planalto vai encher as redes sociais com informações positivas sobre a Emenda. A decisão se baseia em pesquisa realizada pelo governo, que identificou que 94% dos internautas consideram a PEC negativa para o País, e 99% associam o nome de Temer à palavra golpista quando o assunto é o teto.
A pesquisa foi feita pela agência de comunicação Isobar Brasil e analisou 59 mil menções diretas à PEC do Teto no Twitter e Facebook no dia 13 de outubro, primeiro dia útil após a votação em primeiro turno. A maioria das menções foi feita por mulheres de 18 a 34 anos, com ensino superior, situadas nas principais capitais.
No último dia 6, a comissão especial criada na Câmara dos Deputados para analisar a PEC aprovou o projeto e rejeitou as propostas de alterações ao texto apresentados pela oposição. Para virar lei, a proposta terá de ser aprovada em dois turnos na Câmara e no Senado e receber, no mínimo, 308 votos de deputados e 49 de senadores.
Equilíbrio para as contas
Tratada pelo Palácio do Planalto como prioridade para reequilibrar as contas públicas, a PEC do teto de gastos limita pelas próximas duas décadas o aumento das despesas do Governo Federal à inflação do ano anterior.
De acordo com o advogado e professor de Direito Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, na atualidade, não se pode mais fugir do poder que as redes sociais têm e de sua influência sobre seus usuários.
“As redes sociais conectam pensamentos e difundem ideias. O Governo terá um trabalho árduo, pois as divergências são grandes. Os entusiastas afirmam que a medida é essencial para o reequilíbrio das contas e para a saúde financeira do Estado nos próximos anos. Para os analistas, porém, é fundamental que o Governo também promova as reformas necessárias no setor da previdência ou na área trabalhista para se consolidar o equilíbrio financeiro nacional”, conclui Jacoby Fernandes.
Temer e Meirelles vão desgraçar o futuro do país por mais de vinte anos e não vão assistir, pois já estarão mortos por idade!
promover? Deveria debater, sem restrição a comentários (exceto os imorais) favoráveis e, principalmente, os desfavoráveis. É um crime em um país com a saúde pública na atual situação falar em congelamento, é assassinato, puro e simples.