“Seu conteúdo nem é interessante” diz Elon Musk sobre a “The New York Times”

O Twitter anunciou recentemente que iria cobrar uma taxa de US$ 1.000 pelo selo de verificação de contas na plataforma. Como resultado, o jornal americano The New York Times decidiu não aderir ao novo modelo.

Como parte das novas regras, a plataforma começou a retirar o selo de contas famosas e empresas que não concordaram em pagar a taxa. Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, comentou sobre a mudança, afirmando que a medida ajudaria a evitar a falsificação de identidade.

No entanto, ele criticou o jornal, dizendo que “a tragédia real do @nytimes é que nem a propaganda deles é interessante”. Musk afirmou ainda que o feed de notícias do jornal é equivalente a uma diarréia e que teria mais seguidores se postasse apenas seus principais artigos.

A medida de cobrança pelo selo de verificação tem sido polêmica desde que foi anunciada

Atualmente, o jornal possuía mais de 55 milhões de seguidores no Twitter, enquanto Musk contava com mais de 133 milhões. A medida de cobrança pelo selo de verificação tem sido polêmica desde que foi anunciada.

Segundo Musk, a iniciativa ajudaria o Twitter a gerar receita, tornando certos recursos exclusivos para assinantes. Aqueles que não quiserem pagar pelo Twitter Blue ficarão menos visíveis na plataforma e os usuários terão menos acesso ao conteúdo publicado por essas contas.

As novas regras para perfis verificados do Twitter começaram a valer a partir deste sábado, 1º de abril. O recurso “Organizações Verificadas” cobra uma taxa mensal de US$ 1.000 (R$ 5 mil) de empresas, organizações sem fins lucrativos e organizações de todos os tipos para ter seus perfis verificados na rede social e poder “distribuir” crachás de verificação para contas afiliadas.

Cada afiliado adicional pagará US$ 50/mês (R$ 250). Esses custos mudam de acordo com a região e impostos. Na Itália, por exemplo, o selo custará 1.159 euros (R$ 6 mil) para a empresa e 61 euros (R$ 335) para o afiliado.

A estética dos perfis dentro desse novo recurso também irá mudar. A conta receberá um selo dourado e um avatar quadrado (para empresas ou ONGs) ou a marca cinza com avatar circular (para organizações governamentais ou multilaterais).

Quem pagar pelo “Organizações Verificadas” terá todos os recursos do Twitter Blue, como editar tweets e postar tweets mais longos.

No entanto, segundo o The New York Times, as 10 mil empresas com mais seguidores e as 500 com maiores gastos em publicidade manterão o selo dourado sem custos.

Redação Brasil News

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