Minha Casa, Minha Vida tem aumento no valor das prestações
A prestação para as famílias da faixa de renda mais baixa do Minha Casa, Minha Vida não tinham reajuste desde o lançamento do programa, em 2009. Por outro lado, a renda dos beneficiários e o valor dos imóveis subiram no período. Essa foi a justificativa dada pela presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, ao anunciar o aumento das prestações dos imóveis para essa faixa de renda.
Na semana passada, o Ministério das Cidades confirmou que a prestação mensal do financiamento para a faixa de renda mais baixa do programa sofrerá reajuste. O novo valor passa a valer para os novos contratos do programa habitacional, que começarão a ser assinados até fevereiro.
“Esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e do [preço do] imóvel, ou seja, o subsídio [parte paga pelo governo] continua o mesmo”, destacou Miriam Belchior, que esteve reunida, nesta quarta-feira (13), com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
A presidente da Caixa informou também que o percentual de aumento das prestações ainda está em discussão e será divulgado assim que estiver definido. Ela acrescentou que as contratações da terceira fase do programa para a faixa de renda mais baixa devem ter início “logo, logo”.
O valor mínimo da prestação atual para os beneficiários da Faixa 1 do programa é R$ 25. A nova cobrança está sendo discutida pelo governo e deve ser anunciada antes do início das contratações da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, até o início de fevereiro.
Vale lembrar que a Faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil e concentra os beneficiários com mais subsídios do governo para a aquisição da casa própria. Neste grupo, cerca de 95% do valor do imóvel são financiados pelo governo e não há cobrança de juros.